“…Alguns autores definem o jeitinho como uma atitude "individualista" (ALCADIPANI; MOTA, 1999; BERNARDO, SHIMADA; ICHIKAWA, 2015; DAMATTA, 2009; PINTO; NAJAR, 2011), porém, Chu e Wood Jr. (2008) defendem que essa seria sua única vertente benfeitora, de maneira que, para o indivíduo poderia ser algo bom, todavia para a coletividade, seria nocivo. Um dos prejuízos do uso do jeitinho indicado pelos autores se refere à manutenção do "status quo" (ALCADIPANI; MOTTA, 1999; BERNARDO, SHIMADA; ICHIKAWA, 2015; PIMENTEL, 2009), uma vez que seria esta uma ferramenta usada na solução de problemas pontuais ou situacionais, mas que, não resolve a questão principal, ou seja, favoreceria uns em detrimentos de outros (ALCADIPANI; MOTA, 1999;DAMATTA, 2009;PINTO;NAJAR, 2011). Mais à frente, este tipo de comportamento em que prevalece o individual sobre o coletivo, seria ainda um dos responsáveis por enfraquecer e descredibilizar a instituição (CHU;WOOD JR., 2008;CORTELLA, 2009).…”