“…Partindo dessa evidência, observamos o reconhecimento científico da área da maternidade como campo de pesquisa, o que é atestado pelo aumento na produção científica recente que aborda a experiência materna desse novo ângulo. Há estudos que visam investigar a necessidade de recursos emocionais e sociais para o enfrentamento desse período de transição (Stellin, Monteiro, Albuquerque, & Marques, 2011) ou a importância do suporte social para a regulação de estresse que acompanha o período da gestação (Rapoport & Piccinini, 2006), ou, ainda, as imagens construídas em relação à gravidez (Martins, 2010). Outros pesquisadores exploram o modo como a experiência materna se articula com a construção ideológica desse papel (Choi, Henshaw, Baker, & Tree, 2004), ou o processo de constituição da maternidade (Marin, Gomes, Lopes & Piccinini, 2011), ou, ainda, como tem sido para a mulher viver essa experiência pela primeira vez nas últimas décadas (Brunton, Wiggins, & Oakley, 2011;Camacho, Vargens, Progianti, & Spíndola, 2011).…”