2009
DOI: 10.1590/s1413-81232009000400012
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Entre negociação e conflito: gênero e coerção sexual em três capitais brasileiras

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“…Por definição, coerção sexual é "o ato de forçar (ou a tentativa de forçar) um indivíduo, por meio de violência, ameaças, insistência verbal, engano, expectativas culturais ou circunstâncias econômicas, a ter um determinado comportamento sexual contra a sua vontade" 7 (p. 6). Essa categoria tem sido utilizada em estudos recentes sobre violência com o intuito de contemplar as mais diversas formas de repressão do exercício da sexualidade e de obtenção de sexo forçado 8 . A coerção sexual não pressupõe necessariamente o ato sexual, mas contempla um conjunto maior de atos de violência física e simbólica que constrange ou obriga a práticas sexuais contra a vontade.…”
Section: Introductionunclassified
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“…Por definição, coerção sexual é "o ato de forçar (ou a tentativa de forçar) um indivíduo, por meio de violência, ameaças, insistência verbal, engano, expectativas culturais ou circunstâncias econômicas, a ter um determinado comportamento sexual contra a sua vontade" 7 (p. 6). Essa categoria tem sido utilizada em estudos recentes sobre violência com o intuito de contemplar as mais diversas formas de repressão do exercício da sexualidade e de obtenção de sexo forçado 8 . A coerção sexual não pressupõe necessariamente o ato sexual, mas contempla um conjunto maior de atos de violência física e simbólica que constrange ou obriga a práticas sexuais contra a vontade.…”
Section: Introductionunclassified
“…A coerção sexual não pressupõe necessariamente o ato sexual, mas contempla um conjunto maior de atos de violência física e simbólica que constrange ou obriga a práticas sexuais contra a vontade. Ela é entendida não como um evento isolado, mas como um processo que se traduz na restrição da liberdade sexual individual, mediante constrangimentos como pressão verbal, social, chantagens e uso de violência física 8 .…”
Section: Introductionunclassified
“…Embora os estudos sobre violência na adolescência (Benetti et al, 2007) e violência pelo parceiro íntimo em adultos (Cordeiro et al, 2009;D'Oliveira et al, 2009;Schraiber et al, 2008) tenham uma larga trajetória na produção científica no Brasil, os estudos referentes à violência no namoro são poucos e recentes, datando da última década (Aldrighi et al, 2004Nascimento e Cordeiro, 2011Oliveira et al, 2011). Seus resultados sugerem, em acordo com resultados de estudos internacionais (Martsof et al, 2012;Muñoz-Rivas et al, 2007), ser comum a bidirecionalidade da violência entre casais adolescentes, isto é, meninos e meninas atuam, não raro, como vítimas e também como perpetradores.…”
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“…Em se tratando de adolescentes, a gravidez precoce (Aquino et al, 2003), as doenças sexualmente transmissíveis, a AIDS (Asinelli-Luz & Fernandes Jr., 2008), a coerção sexual (Cordeiro, Heilborn, Cabral & Moraes, 2009), a violência no namoro (Aldrighi, 2004) e a exclusão de pares homossexuais (Sieben & Wallowitz, 2009) estão entre os principais custos do pouco conhecimento e exercício dos direitos sexuais e reprodutivos. Este quadro é agravado pela histórica negligência da escola, co-participante na formação de boa parte dos adolescentes, em tratar das questões de gênero na ótica dos direitos sexuais e reprodutivos.…”
unclassified