“…Dentre as principais dificuldades e problemas enfrentados socialmente no âmbito da propaganda de medicamentos no Brasil, podemos citar, conforme extraímos da análise das publicações analisadas: a) a insuficiência do modelo regulador brasileiro (RDC nº 102/2000 e RDC nº 96/2008), bem como o não cumprimento da legislação por parte das agências publicitárias e indústrias farmacêuticas (Mastroianni, Galduróz e Carlini, 2003;Montes e Lopes, 2005;Nascimento e Sayd, 2005;Luchessi e Marçal et al, 2005;Nascimento, 2007; Fagundes e Soares et al, 2007;Soares, 2008;Nascimento, 2009;Silva e Corte, 2009;Nascimento, 2010;Guanaes e Coque, 2012;Batista e Carvalho, 2013); b) a dificuldade de acesso a informações científicas e/ou omissão de informações que poderiam restringir o uso do medicamento anunciado pela propaganda (Mastroianni, Galduróz e Carlini, 2003;Luchessi e Marçal et al, 2005;Mastroianni, Galduróz e Carlini, 2005;Nascimento, 2010; Carvalho e Barros, 2013); c) os riscos que podem ocorrer à saúde coletiva mediante as propagandas de medicamentos caracterizadas como enganosas, indiretas ou abusivas (Mastroianni, Galduróz e Carlini, 2003;Montes e Lopes et al, 2005; Luchessi e Marçal et al, 2005;Mastroianni, Galduróz e Carlini, 2005;Nascimento e Sayd, 2005;Nascimento, 2007;Fagundes e Soares et al, 2007;Soares, 2008;Nascimento, 2009;Nascimento, 2010;Lyra Jr e Neves et al, 2012; Carvalho e Barros, 2013;Batista e Carvalho, 2013); d) a influência e/ou persuasão da propaganda na compra, ingestão e prescrição do medicamento anunciado (Mastroianni, Galduróz e Carlini, 2003;…”