2006
DOI: 10.1590/s1413-81232006000500015
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A inclusão da violência na agenda da saúde: trajetória histórica

Abstract: Neste texto, busco sistematizar e registrar a trajetória histórica de legitimação do tema dos acidentes e da violência na área da saúde. Mostro que se trata de um processo inconcluso, que ocorre pela pressão de atores e pela força dos acontecimentos. Inicialmente o tema se inclui de forma reduzida, por meio dos conceitos de "acidentes, lesões e traumas". Já a partir da segunda metade do século 20, há a incorporação da pauta de direitos de vários sujeitos sociais, que vai desde a entrada da observação e notific… Show more

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“…O tema violência entrou com mais vigor na agenda da saúde no Brasil, na dé-cada de 1980, e, a partir de 1990, a Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS) e a Organização Mundial da Saúde (OMS) incluíram especificamente a violência no endereçamento das políticas públicas da saúde. Os reflexos da violên-cia na saúde da população mundial e brasileira vêm sendo estudados por diversos autores 1,2,3,4 . Acompanhando o movimento desses autores, este artigo pretende discutir a violência contra travestis -tema que, apesar de alguns meritórios esforços, ainda tem recebido pouca atenção da academia, das organizações da sociedade civil e dos governos.…”
Section: Introductionunclassified
“…O tema violência entrou com mais vigor na agenda da saúde no Brasil, na dé-cada de 1980, e, a partir de 1990, a Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS) e a Organização Mundial da Saúde (OMS) incluíram especificamente a violência no endereçamento das políticas públicas da saúde. Os reflexos da violên-cia na saúde da população mundial e brasileira vêm sendo estudados por diversos autores 1,2,3,4 . Acompanhando o movimento desses autores, este artigo pretende discutir a violência contra travestis -tema que, apesar de alguns meritórios esforços, ainda tem recebido pouca atenção da academia, das organizações da sociedade civil e dos governos.…”
Section: Introductionunclassified
“…A violência é, há mais de duas décadas, reconhecida pela Organização Mundial de Saúde e pelo Ministério de Saúde brasileiro como grave problema de saúde pública, bem como constitui uma questão da pauta dos movimentos globais por saúde e da agenda de saúde global 8,9,10 . Nesse contexto, crianças e adolescentes são o segmento etário mais vulnerável a todas as formas de violência, especialmente no âmbito das relações interpessoais e comunitárias, sendo a violência familiar a manifestação mais prevalente contra este grupo 11 .…”
Section: Introductionunclassified
“…Existem inúmeras pesquisas, no Brasil, sobre os impactos da violência na saúde de quem sofre, de quem presencia e mesmo de quem comete violência (Alarcão, Carvalho, & Pelloso, 2008;Cremasco, Scheinemann, & Pimenta, 2013;Endo, 2005;Minayo, 2006;Sonoda, 2012;Sonoda, Assis, & Schenker, 2016; entre outros). Também são muitos os estudos sobre incidência e prevalência dos mais diversos tipos de violência em diferentes grupos populacionais (Minayo, 2003, Minayo & Assis, 2017.…”
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