“…Ou tal conceito é apenas uma abstração útil? Se a boca, com todas as dimensões que o conceito de "bucalidade" envolve (MOYSÉS; SILVEIRA FILHO;DUCCI et al, 2002;MOYSÉS, 2006; é parte integrante e inseparável da nossa constituição como humanos, então podemos admitir, sem armadilhas e percalços teóricos, que a saúde bucal humana conforma um campo concreto de práticas, interesses, disputas, narrativas, sobretudo de politização, ideologização e (des) mercantilização. É preciso reconhecer, de saída, as aproximações políticas entre o processo de construção e desenvolvimento da PNSB e o vigoroso Movimento pela Reforma Sanitária Brasileira (MRSB), que culminou na Carta Constitucional de 1988.…”