“…Para seleção dos municípios, foram analisados os relatórios do Ministério da Saúde, consultas a sítios oficiais das secretarias municipais de saúde e revisão bibliográfica de experiências publicadas em revistas indexadas. Os critérios para seleção foram: presença da Medicina Tradicional e Complementar em serviços públicos por no mínimo cinco anos; presença de uma coordenação municipal ou função gestora da Medicina Tradicional e Complementar; disponibilidade de informações sobre a institucionalização da Medicina Tradicional e Complementar; heterogeneidade dos municípios entre si e similaridade quanto à oferta da Medicina Tradicional e Complementar com outros municípios, segundo o Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde (CNES) e, por fim, a conveniência da disponibilidade de dados primários As experiências foram desenvolvidas de maneira distinta: implantação de um serviço exclusivo, como ocorreu no Recife 10 ; criação de uma Política Municipal no Rio de Janeiro, após experiência em um hospital e posterior inserção na atenção básica 11 ; presença inicial em um centro de saúde (fitoterapia) e em ambulatório especializado (homeopatia), com posterior disseminação na atenção primária à saúde com base em práticas corporais específicas, apoiada pela gestão em Campinas 7 ; expansão na ESF por iniciativa da gestão, em Florianópolis 12 ; que têm no protagonismo dos profissionais sua maior similaridade, como em outros municípios 13,14 . Nesse contexto heterogêneo, foi possível identificar quatro tipos de inserção da Medicina Tradicional e Complementar no SUS, que comumente aparecem combinados ou sozinhos.…”