2002
DOI: 10.1590/s1413-81232002000400019
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Abstract: Este ensaio é uma introdução à obra de Cristopher Boorse, filósofo da medicina que criou, nos anos 70, a Teoria Bioestatística da Saúde (TBS). Em primeiro lugar, examinamos o argumento e a estrutura da TBS, destacando seus elementos epistemológicos fundamentais e principalmente as justificativas lógicas e teóricas de sua definição da saúde como ausência de doença. Em segundo lugar, discutimos as numerosas críticas recebidas por Boorse em duas décadas de circulação dos seus textos, buscando estabelecer a pertin… Show more

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“…Este quadro enunciativo sugere como ponto de ancoragem o conceito de saúde da Organização Mundial de Saúde (OMS). Esta organização define saúde como o estado de bem -estar físico, mental e social, total, e não apenas a ausência de doença (OMS, 2001) e surge, de alguma forma, como contraponto à conceção negativa de saúde (Almeida Filho & Jucá, 2002), como ausência de doença (Dalgalarrondo, 2008) ou como silêncio do corpo ou dos órgãos (Loureiro, 2008). No entanto, a conceção de saúde como completo bem--estar biopsicossocial e não simplesmente como ausência de doença (OMS, 2001), por um lado, é um conceito muito criticável, por ser lato, complexo, impreciso e, consequentemente, difícil de definir e objetivar (Dalgalarrondo, 2008).…”
Section: Discussionunclassified
“…Este quadro enunciativo sugere como ponto de ancoragem o conceito de saúde da Organização Mundial de Saúde (OMS). Esta organização define saúde como o estado de bem -estar físico, mental e social, total, e não apenas a ausência de doença (OMS, 2001) e surge, de alguma forma, como contraponto à conceção negativa de saúde (Almeida Filho & Jucá, 2002), como ausência de doença (Dalgalarrondo, 2008) ou como silêncio do corpo ou dos órgãos (Loureiro, 2008). No entanto, a conceção de saúde como completo bem--estar biopsicossocial e não simplesmente como ausência de doença (OMS, 2001), por um lado, é um conceito muito criticável, por ser lato, complexo, impreciso e, consequentemente, difícil de definir e objetivar (Dalgalarrondo, 2008).…”
Section: Discussionunclassified
“…To use an example from the health sciences, synergic effects of risk factors, produced by interaction processes, may be taken generally as sources of emergence in epidemiological systems. [6][7][8][9][10][11]31,70 In a study of gender, social class and race/ethnicity on prevalence of depressive disorders, 14 gender followed a pattern, confi rmed in different studies worldwide: women´s risk for depression is twice as high as men´s. Social class and race/ethnicity alone yielded low-risk estimates.…”
Section: Epistemological Backgroundmentioning
confidence: 99%
“…54 For the past 15 years, colleagues and I have developed a conceptual framework for modeling health in the light of complexity approaches. [2][3][4][5][6][7][8][9][10][11][12][13][14][15]33 Results from this line of theoretical research allowed preliminary proposals of a Theory of Modes of Health 8 and the concept of Health-Disease-Care Integrals. 6 This paper is the fi rst of a series of essays intended to advance, revise, correct and abridge updated versions of such proposals, as well as to assess feasibility and possibilities for the integration/convergence/fusion of these approaches into a unifi ed theory of health-illness-sickness.…”
Section: Introductionmentioning
confidence: 99%
“…Almeida Filho eAndrade (2003: 101), abordam (...) a saúde não é o oposto lógico da doença e, por isso, não poderá de modo algum ser definida como 'ausência de doença'. (...) os estados individuais de saúde não são excludentes vis à vis a ocorrência de doença.Nas pesquisas antropológicas, a ausência de enfermidade não é determinante para se ter saúde Almeida Filho & Jucá (2002),. citando os autores Kleinman, Eisenberg & Good, diz que indivíduos considerados doentes sob o ponto de vista clínico e laboratorial, que resistem e afirmam estarem bem, são considerados saudáveis em seu meio.…”
unclassified