2017
DOI: 10.1590/s1413-65382317000300002
|View full text |Cite
|
Sign up to set email alerts
|

A Concepção de Deficiência na Política de Educação Especial Brasileira (1973-2016)

Abstract: RESUMO: o estudo teve como objetivo principal identificar e analisar a concepção de deficiência e os fundamentos teóricos que embasam as políticas públicas de Educação Especial no Brasil (1973-2016 para os alunos do Ensino Fundamental. Analisamos os documentos normativos e orientadores das políticas de Educação Especial, identificando a forma como é definido o público-alvo nas políticas, bem como as justificativas técnicas, teóricas e políticas para essa definição. A investigação foi desenvolvida por meio de a… Show more

Help me understand this report

Search citation statements

Order By: Relevance

Paper Sections

Select...
4
1

Citation Types

0
0
0
18

Year Published

2018
2018
2023
2023

Publication Types

Select...
6
1

Relationship

1
6

Authors

Journals

citations
Cited by 11 publications
(18 citation statements)
references
References 2 publications
(1 reference statement)
0
0
0
18
Order By: Relevance
“…No período em foco, a concepção hegemônica de deficiência estava sustentada numa dicotomia entre normal e patológico cujas raízes epistemológicas se assentavam na medicina positivista e no binômio tecnicista do ensino e aprendizagem (KUHNEN, 2016).…”
Section: Introductionunclassified
“…No período em foco, a concepção hegemônica de deficiência estava sustentada numa dicotomia entre normal e patológico cujas raízes epistemológicas se assentavam na medicina positivista e no binômio tecnicista do ensino e aprendizagem (KUHNEN, 2016).…”
Section: Introductionunclassified
“…Apesar de inúmeras iniciativas políticas e educacionais, essa discriminação é ainda presente LIMA;MENDES, 2011;NEVES-SILVA;PRAIS;SILVEIRA, 2015;KUHNEN, 2016).…”
Section: Introductionunclassified
“…Neste percurso, os investimentos para construção de propostas de avaliação psicológica de indivíduo que apresenta deficiência intelectual ainda tem sido desafiadora, tanto no que se refere às características do público, quanto às dificuldades de encontrar métodos e técnicas adequadas para o intento. Sobre isso, lembramos que o conceito de deficiência pode adquirir várias compreensões, dentre as quais se destacou a versão patologizante, apoiada exclusivamente em explicações biológicas exaradas pelos diagnósticos médicos--psiquiátricos -hegemônicos no âmbito da história da Educação Especial brasileira (Kuhnen, 2017).…”
Section: Introductionunclassified
“…Se retomarmos a história da Educação Especial, a Psicologia sempre esteve pressente com o propósito de identificar e posteriormente oferecer conhecimentos sobre as características dos processos mentais de indivíduos com deficiência intelectual, e contribuiu sobremaneira para produção de concepções conceituais a respeito deste público nas políticas educacionais brasileiras (Jannuzzi, 2004). Ao fazermos uma retrospectiva, acompanhando o as contribuições de (Kuhnen, 2017), observou-se que os estudiosos desta área também participaram das críticas sobre as concepções de deficiências nas políticas nacionais desde 2000, denunciando, o seu caráter organicista e psicologizante de algumas correntes teóricas predominantes neste campo, e propunham o conceito de deficiência como expressão da "[...] diversidade cultural, dicotomizando a relação entre biológico e social ao criticar a medicina. Contraditoriamente, utilizavam--se da medicina para fazer o diagnóstico e o encaminhamento para o atendimento educacional especializado" (Kuhnen, 2017, p. 341).…”
Section: Introductionunclassified