“…Como exemplo, no primeiro caso, encontramos significados como liberdade (ganho de tempo livre para alcançar interesses pessoais) (Furnham et al, 2012), gastos (o quanto o indivíduo pode comprar as coisas que deseja) (Juneman et al, 2012), realização e status (símbolo de sucesso pessoal) (Rose & Orr, 2007) e confiança (poder resolver problemas e satisfazer as necessidades) (Zhou et al, 2009). E, no segundo, significados como desigualdade (fonte de exclusão social e preconceito) (Moreira, 2002;Oliveira, 2010;Vieira et al, 2014), altruísmo (contribuir para o crescimento e progresso do país) e transcendência (associado à espiritualidade torna-se um meio de ajudar o próxi-mo, gerando prosperidade social) (Barros, 2012;Távora, 2003). Além disso, a exceção de preocupação, que representa a ansiedade que uma pessoa sente em relação ao dinheiro (Rose & Orr, 2007) Moreira (2000;, por sua vez, assim como aquelas que a tomaram como modelo de investigação (Barros, 2012;Lunardi, 2012;Oliveira, 2010;Távora, 2003;Vieira et al, 2014), os aspectos simbólicos do dinheiro apresentaram um caráter dialético, em que o bom e o ruim aparecem no conjunto dos significados identificados, corroborando as contradições e ambiguidades si-nalizadas por alguns desses autores acerca do capitalismo.…”