1998
DOI: 10.1590/s1413-294x1998000200004
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Grafitos de banheiro: um estudo de diferenças de gênero

Abstract: Foram analisadas diferenças de gênero em grafitos de banheiro (N = 1349), focalizando-se aspectos da sexualidade humana. Grafitos foram coletados em banheiros de "cursinhos" pré-vestibulares e de uma universidade, localizados em São Paulo, SP, Brasil. Não foram encontradas diferenças de gênero significativas em termos de freqüência de grafitos sexuais. Contudo, a análise do conteúdo sexual das inscrições revelou diferenças significativas. Foi utilizado o Modelo de Regressão Logística para verificar quais categ… Show more

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“…O grafite remete a novos usos dos espaços públicos que se desenvolveram com a urbanização; envolve uma disputa simbólica pela definição da cara dos espaços e sua conotação legal ou ilegal frequentemente deriva apenas do grupo que o realiza. (ARCE, 1999, p.122) Segundo Teixeira e Otta (2004), o hábito de escrever em paredes se constitui em uma prática bastante antiga. Alguns remontam a história da pichação a tempos históricos remotos comparando-a, por exemplo, às pinturas rupestres da Serra da Capivara no estado do Piauí.…”
Section: Dirce Zan -Elise Batista -Maria Teresa De Arruda Campos -Nathália Raggi -Tatiana Lima De Almeidaunclassified
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“…O grafite remete a novos usos dos espaços públicos que se desenvolveram com a urbanização; envolve uma disputa simbólica pela definição da cara dos espaços e sua conotação legal ou ilegal frequentemente deriva apenas do grupo que o realiza. (ARCE, 1999, p.122) Segundo Teixeira e Otta (2004), o hábito de escrever em paredes se constitui em uma prática bastante antiga. Alguns remontam a história da pichação a tempos históricos remotos comparando-a, por exemplo, às pinturas rupestres da Serra da Capivara no estado do Piauí.…”
Section: Dirce Zan -Elise Batista -Maria Teresa De Arruda Campos -Nathália Raggi -Tatiana Lima De Almeidaunclassified
“…É possível ainda comparar essas inscrições, segundo a autora, com as encontradas em Pompéia. Para Teixeira e Otta (2004), os conteúdos dos grafitos nessas duas realidades e contextos históricos são parecidos: Apesar de ocorrerem em locais diferentes e momentos históricos diversos, separados por 2 mil anos, perce-Figura 01 e 02 -Grafites feitos por estudantes de artes plásticas da UNICAMP e por artistas de rua Grafite e pichação: formas de resistência e participação juvenis? bem-se semelhanças.…”
Section: Dirce Zan -Elise Batista -Maria Teresa De Arruda Campos -Nathália Raggi -Tatiana Lima De Almeidaunclassified
“…Constatou-se que ainda há poucos estudos e pesquisas específicos que tratam de grafites feministas, sobre a sexualidade ou gênero, ou que abordem questões de demandas de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Trangêneros (LGBTT) 1 , embora haja uma cena forte de movimentos e coletivos nos dois países (Brasil e Itália) e que se utilizam do grafite como estratégias de manifestação política e de resistência na cena urbana. Os estudos encontrados, de um lado, têm se centrado em diferenças de estilo e temas entre produções de grafite e/ou pichações de homens e mulheres, como foi identificado nos estudos sobre grafites de banheiros de instituições de ensino superior realizados por Teixeira e Otto (1998) e Damião e Teixeira (2009), por exemplo, ou em análises qualitativas sobre a presença, o protagonismo, trajetória de vidas e a prática de mulheres no cenário do grafite e pichação no Brasil (Hamann, Maracci-Cardoso, Tedesco, & Pizzinato, 2013;Mendonça-Magro, 2003), mas, por outro lado, são escassos os que analisam os discursos dos grafites produzidos e sua relação com a cena urbana.…”
Section: Introductionunclassified