2011
DOI: 10.1590/s1413-24782011000200004
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Abstract: ALGUMAS PALAVRAS À GUISA DE INTRODUÇÃOAo contrário da maioria dos observadores, estudiosos, políticos e adultos em geral que veem as crianças como seres frágeis, no presente artigo argumento que elas são -e historicamente sempre foram -participantes úteis à sociedade. Acho pertinente a este Congresso de Educação lembrarmos que mesmo o trabalho escolar realizado pelas crianças tem utilidade, pois, sem ele, nossa sociedade moderna não poderia sobreviver. Destacarei, sobretudo, a ligação de crianças com idosos, p… Show more

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“…Direitos da criança e a educação: notas iniciais para pensar a vida na pandemia Nessa perspectiva, verificamos a importância dos estudos desenvolvidos a partir do campo da Sociologia da Infância, como os de Sarmento e Pinto (1997); Qvortrup (1999;2011a;2011b;2014);Sarmento (2005;2013) (2020), entre outros que se voltaram para o estudo de crianças concretas e suas condições de vida, buscando compreendê-las na inteireza de seus pensamentos, ações e emoções; reconhecendo como legítimas suas formas de ver e representar o mundo; e, ao final, consolidando novas bases teóricas, epistemológicas, políticas para os estudos da área da infância.…”
Section: Issn 2238-2097unclassified
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“…Direitos da criança e a educação: notas iniciais para pensar a vida na pandemia Nessa perspectiva, verificamos a importância dos estudos desenvolvidos a partir do campo da Sociologia da Infância, como os de Sarmento e Pinto (1997); Qvortrup (1999;2011a;2011b;2014);Sarmento (2005;2013) (2020), entre outros que se voltaram para o estudo de crianças concretas e suas condições de vida, buscando compreendê-las na inteireza de seus pensamentos, ações e emoções; reconhecendo como legítimas suas formas de ver e representar o mundo; e, ao final, consolidando novas bases teóricas, epistemológicas, políticas para os estudos da área da infância.…”
Section: Issn 2238-2097unclassified
“…O aprofundamento das análises sobre as relações inter e intrageracionais, não apenas resgatou o papel das crianças na configuração de um pacto geracional de cuidados que sustenta e estrutura uma vida em comum, defendido por Qvortrup (1999;2011a;2011b;2014), Arendt (2007; e Corsaro (2011), mas também permitiu o desenvolvimento de um corpo teórico e metodológico próprio para o desenvolvimento de pesquisas não mais sobre crianças, mas com crianças, considerando as dimensões -ética, humanista e política -relacionadas aos direitos da criança de ser ouvida e de inserir sua fala nos discursos sociais, conforme estudos desenvolvidos por Faria, Demartini e Prado (2002); Kramer (2002) Tal empreendimento acadêmico, como parte das lutas empreendidas na esfera social pelo reconhecimento dos direitos de crianças e adolescentes, consolidouse como um dos espaços onde suas vozes e ações se tornaram legítimas e passam a conformar o delineamento das discussões na esfera política. Profundamente comprometidas com os aspectos socioeconômicos, culturais e geográficos onde as crianças se encontram inseridas, as pesquisas com crianças devolveram-lhes o lugar de herdeiras e agentes capazes de colaborar para a manutenção de um mundo comum, na perspectiva proposta por Arendt (2007; Infância (BRASIL, 2019) que convergem para o desenvolvimento de políticas públicas que permitam uma atuação intersetorial de atenção às infâncias, tendo como foco a redução das desigualdades sociais e da pobreza; a promoção de uma perspectiva holística de atendimento voltada ao pleno desenvolvimento de crianças e adolescentes; e a promoção das condições necessárias à manutenção e ao desenvolvimento de um estado de bem-estar (KICKBUSCH, 2012).…”
Section: Issn 2238-2097unclassified
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“…10, nº 2, pp. 2016 A metodologia se sustentou nos pressupostos teóricos de uma Antropologia que considera as reflexões contemporâneas para compreender as crianças como agentes (TOREN, 1993(TOREN, , 2002(TOREN, , 2004(TOREN, , 2006(TOREN, , 2010JAMES;PROUT, 1990;QVORTRUP, 2011;NUNES, 2003; COHN, 2002 COHN, , 2005;) e para incluí-las como interlocutoras privilegiadas, tanto quanto os adultos (PIRES, 2008(PIRES, , 2010(PIRES, , 2011. Desse modo, o método etnográfico orientou-se pelos postulados teórico-metodológico e político da pesquisa participante para vê-las e ouvi-las, isto é, considerar suas falas sobre os seus universos de vivências e interpretá-las, dando atenção às organizações familiares, aos processos de aprendizado e às suas concepções de criança e infância (PIRES, 2008(PIRES, , 2010(PIRES, , 2011.…”
Section: Maria Amoras Maria Angelica Motta-mauésunclassified
“…Para isso, a pesquisa visou a etnografia sobre/com as crianças (PIRES, 2011, p. 23) -o que não significou exclusão dos adultos -, pois concordo com a perspectiva de ser "impossível empreender o projeto de estudar as crianças deixando de lado os adultos" -eles se fizeram presentes do início ao fim do trabalho de campo. A metodologia, desse modo, sustentou-se nos pressupostos teóricos de uma Antropologia que considera as reflexões contemporâneas para compreender as crianças (TOREN, 1993(TOREN, , 2002(TOREN, , 2004(TOREN, , 2006(TOREN, , 2010JAMES & PROUT, 1990;QVORTRUP, 2011;NUNES, 2003;COHN, 2002COHN, , 2005PIRES, 2008PIRES, , 2010PIRES, , 2011, considerando-as interlocutoras privilegiadas tanto quanto os adultos. Para mim, marca um posicionamento teórico e político para vê-las e ouvi-las, isto é, considerar suas falas sobre seu universo de vivência e interpretá-lo, dando atenção especial ao modo como participam ativamente da construção da identificação étnica (CARDOSO DE OLIVEIRA, 2006).…”
Section: Introductionunclassified