“…2017 mas, ao contrário disso, se manteria alinhada ao neoliberalismo, proposta hegemônica no mercado mundial (ALVES, 2014 A perspectiva neodesenvolvimentista se materializou, por exemplo, no Plano Desenvolvimento da Educação (PDE), buscou interlocução com o empresariado e desconsiderou as proposições dos movimentos dos educadores, muitas delas expressas no Plano Nacional de Educação (PNE -2001(PNE - -2010 Importante destacar que a agenda do empresariado para a educação contrasta com a defesa da escola pública, universal e gratuita. Assim, para Frigotto (2011), a adesão empresarial ao PDE explicitou "o caráter cínico do movimento e a disputa ativa pela hegemonia do pensamento educacional mercantil no seio das escolas". Este mesmo autor, ao realizar um balanço da educação no Brasil, na primeira década do século XXI, reflete sobre as permanências, continuidades e descontinuidades das ações neoliberais expressas nas políticas educacionais, neste período, e alerta que No plano das políticas educacionais, da educação básica à pós graduação, resulta, paradoxalmente, que as concepções e práticas educacionais vigentes na década de 1990 definem dominantemente a primeira década do século XXI, afirmando as parcerias do público e privado, ampliando a dualidade estrutural da educação e penetrando, de forma ampla, mormente nas instituições educativas públicas, mas não só, e na educação básica, abrangendo desde o conteúdo do conhecimento até os métodos de sua produção ou socialização (FRIGOTTO, 2011, p. 242 Entende-se que seja contraditório um programa de governo organizado como saída para uma crise econômica, sendo necessário cortar recursos da educação pública, ao mesmo tempo apresentar um sistema de parceria, no qual irá disponibilizar recursos para a iniciativa privada.…”