“…Nessa perspectiva, é que alguns estudiosos da EJA como, por exemplo, Paiva (1987), Fávero e Freitas (2012), Beisiegel (2006), Haddad e Di Pierro (2000), Arroyo (2008), Paiva (2007), dentre outros, afirmam que essa educação assumiu, no seu processo histórico, diversas concepções, ora como educação compensatória, fator de desenvolvimento produtivo, ora como libertária, na ideia de Educa- Paiva (2007, p. 521) também afirma que a EJA como direito inalienável é uma conquista recente, pois sua história é muito mais de negação e exclusão do que de garantias legais de escolarização para os adultos. Segundo a autora, tal negação se reproduziu a partir do "direito conspurcado muito antes, durante a infância, negada como tempo escolar e como tempo de ser criança a milhões de brasileiros".…”