“…No Brasil, historicamente o conceito de qualidade de educação teve três significados distintos: acesso, permanência e, recentemente, " [...] formação humana mediante as práticas de ensino e aprendizagem" (LIBÂNEO, 2008, p. 169). O primeiro conceito de qualidade de educação brasileiro, qual seja, o acesso às escolas, tornouse prioritário por articular uma necessidade mercadológica imposta pela industrialização que exigia uma mão de obra qualificada ao manejo das novas tecnologias com reinvindicações populares que acreditavam na ascensão social via o ensino formal (OLIVEIRA, ARAÚJO, 2005 De acordo com Libâneo (2008), a implantação dos ciclos de escolarização com a flexibilização das avaliações e a inconsequente progressão automática, vinculadas ao discurso de gestão democrática e ao descaso para com a formação do professor, o investimento estrutural e material necessários à organização de boas práticas pedagógicas, tem contribuído para com a formação de uma grande massa de iletrados que, apesar de concluir o ensino obrigatório, Ensino Fundamental de Nove Anos, permanece às margens dos conhecimentos elaborados historicamente, ou seja, as atuais políticas educacionais não tem sido eficientes para resolver os problemas dos sistemas de ensino brasileiros visto que:…”