A artrite Gotosa ocorre por uma disfunção metabólica na qual o ácido úrico se acumula no sangue e cristais de urato de sódio são depositados nas articulações sinoviais. Esta doença acomete, principalmente, mulheres na pós-menopausa e homens de meia idade e idosos, ocorrendo no sexo masculino seis vezes mais do que no sexo feminino. A Gota pode ter origem primária, por um defeito genético, ou secundário, induzido por fatores ambientais ou como consequência de outras doenças. O estudo do tipo descritivo com abordagem qualitativa objetivou conhecer, dentre pacientes com artrite gotosa atendidos em um hospital geral do estado do ES, o nível de adesão ao tratamento e seus hábitos de vida. Os pacientes entrevistados, foram do sexo masculino, de 41 a 70 anos. Apresentaram um conhecimento razoável sobre a gota em sua origem, mas não em relação ao seu tratamento e a importância de segui-lo de acordo com as recomendações médicas. Observou-se que os pacientes que sofriam crises esporádicas só se incomodaram com a doença durante estes períodos. Outros relataram dores permanentes e dificuldades de mobilidade, indicando que o incômodo está ligado à gravidade da doença. Em relação aos hábitos de vida, os participantes mostraram pouca mudança comportamental, o que ratifica a ideia de que o senso comum relaciona tratamento à medicação farmacológica. Palavras-chave: Artrite Gotosa; Gota; Gota Tofácea.