2014
DOI: 10.1590/s0366-69132014000300002
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Avaliação da influência de diferentes tratamentos térmicos sobre as transformações de fases esmectitas

Abstract: Argilas esmectitícas têm sido usadas em diversas aplicações tecnológicas, principalmente em massas cerâmicas tradicionais, por garantirem a plasticidade necessária para a conformação a verde e, simultaneamente, promoverem o desenvolvimento de cristais de mulita durante a queima, fase que confere resistência mecânica ao produto final. uma inovação importante nas últimas décadas no setor cerâmico é a utilização de queima rápida, o que pode induzir mudanças durante as transformações térmicas das matérias-primas e… Show more

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“…A razão das frações de alumina e sílica (Al 2 O 3 /SiO 2 ) variou de 0,34 para a argila C e 0,67 para as argilas E e F; valores próximos de 1 indicam maior chance de ocorrer a formação da fase mulita em altas temperaturas. Na Tabela I ainda pode-se constatar que as frações de Fe 2 O 3 , MgO e K 2 O da argila C foram superiores às das demais argilas, podendo estar presentes em materiais que agem como fundentes durante a etapa de queima [18,19]. A mica foi provavelmente a fonte da quantidade alta de potássio observada nas composições A e C, o que indicou uma possível ação fundente do K 2 O em baixas temperaturas, favorecendo a densificação [20].…”
Section: Resultsunclassified
“…A razão das frações de alumina e sílica (Al 2 O 3 /SiO 2 ) variou de 0,34 para a argila C e 0,67 para as argilas E e F; valores próximos de 1 indicam maior chance de ocorrer a formação da fase mulita em altas temperaturas. Na Tabela I ainda pode-se constatar que as frações de Fe 2 O 3 , MgO e K 2 O da argila C foram superiores às das demais argilas, podendo estar presentes em materiais que agem como fundentes durante a etapa de queima [18,19]. A mica foi provavelmente a fonte da quantidade alta de potássio observada nas composições A e C, o que indicou uma possível ação fundente do K 2 O em baixas temperaturas, favorecendo a densificação [20].…”
Section: Resultsunclassified
“…7 A evolução das fases cristalinas presentes nas argilas A, B, C e D em função da temperatura de queima podem ser resumidas das seguintes maneiras: a 750 °C as fases cristalinas na amostra são mica (JCPDS 83-1808), esmectita, quartzo e feldspato; a 850 °C observa-se a presença de quartzo, feldspato e espinélio (JCPDS 87-0340); a 950 °C apenas o quartzo e o espinélio são detectados; já a 1150 °C é possível observar picos de mulita (JCPDS 83-1881), cristobalita (JCPDS 82-0512), hematita (JCPDS 87-1164) e quartzo. Essas mesmas fases foram observadas no estudo da influência de diferentes tratamentos térmicos sobre as transformações de fases esmectitas em temperaturas variando de 800 a 1100 °C [8]; porém, a presença da fase hematita não foi detectada, fato este atribuído à composição química das argilas que apresentaram teores de Fe 2 O 3 inferiores aos observados na argila D (Tabela I). Pode-se observar que para a temperatura de 750 °C, picos de esmectita e mica ainda foram detectados; no entanto, observou-se que houve a desidroxilação da estrutura da caulinita, pois não apareceram seus picos característicos.…”
Section: Resultsunclassified
“…Observou-se para todas as amostras a presença das seguintes fases mineralógicas: mulita (JCPDS 79-1276), cristobalita (JCPDS 82-0512) e quartzo (JCPDS 46-1045), com predominância dos picos de mulita. Verificou-se também a presença de uma pequena banda, em 2θ variando de 15 a 30º, principalmente em 1200 ºC, característica da presença de material amorfo, ou seja, fase vítrea devido ao excesso de SiO 2 , como reportado na literatura [15,35,36]. Nas formulações F1 e F2, pôde-se observar um pico de cristobalita caracterizado pela distância interplanar de 4,04 Å. Para a formulação F1, observou-se que houve intensificação desse pico com o aumento da temperatura de 1200 para 1300 ºC.…”
Section: Caracterização Das Amostras Tratadas Termicamenteunclassified