O presente artigo visa compreender a agremiação Rancho Não Posso me Amofiná como portas que se abrem para o Jurunas, sua história entrelaça-se com a formação do bairro do Jurunas, por isso bairro e agremiação estão presente na história e memória dos seus moradores. Para este intento dialogo com autores como Simmel (1964), Amaral (2006), Magnani (1996), Velho (2013), Halbwachs (2003), Manito (2000) que permitem compreender a agremiação Rancho Não Posso me Amofiná e suas redes de reciprocidades. Portanto, busco compreender (GEERTZ, 1973) a dinâmica sociocultural dessa comunidade através de teias de relações sociais com os moradores do bairro, e em especial os vinculados à dinâmica interna da escola de samba. Utilizo para este intento a pesquisa etnográfica (OLIVEIRA, 2000). Considero, dessa forma, a observação participante, história oral, registros fotográficos e entrevistas semi-estruturadas, uma vez que, proponho acompanhar o cotidiano da escola.