“…Esses autores pertencem a diversas filiações do conhecimento científico e buscam "novas" alianças entre as ciências da vida, da natureza e da sociedade (Bateson, 1978;Castoriadis, 1980;Prigogine & Stengers, 1980;Morin, 1984;Atlan, 1992;Santos, 2002;Leff, 2006;2009;2014). Além disso, eles têm -em menor ou maior escala -participado do surgimento da recente renovação das teorias da complexidade, herdeiras da cibernética e correlatas aos desenvolvimentos da física dos sistemas dinâmicos (aqui incluídas as teorias do caos) e da assim chamada nova ciência, de orientação interdisciplinar, aproximando algumas das ciências naturais das "humanidades" (Atlan, 2003) 6 . por sua vez, esse quadro crítico do interior dos discursos e práticas científicas, como já referido no texto, pode ser acompanhado de uma crítica paracientífica e metacientífica, de acordo com Piaget, oriunda da produção ou das práticas culturais, do debate filosófico e dos conhecimentos tradicionais, considerados neste último caso como sendo da ordem das etnociências.…”