2011
DOI: 10.1590/s0104-87752011000100010
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Alforrias e tamanho das posses: possibilidades de liberdade em pequenas, médias e grandes propriedades do sudeste escravista (século XIX)

Abstract: RESUMO O objetivo deste artigo é empreender uma análise acerca das possibilidades de alforria em pequenas, médias e grandes posses de escravos, localizadas em Juiz de Fora (MG), Zona da Mata Mineira, no século XIX. A partir do intercruzamento de fontes concernentes a três grandes famílias possuidoras de escravos, pudemos perceber que a maioria das alforrias distribuídas aos cativos não se deu necessariamente por meio da carta de alforria, sendo também muito importantes as manumissões em testamento e no decorre… Show more

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“…Campos (2006), Carneiro da Cunha (2009), Freire (2011), Goldsmith (2010), Marquese (2000), Motta & Lopes (2015), e Pires (2006). 129 REVISTA CONVERGÊNCIA CRÍTICA Dossiê: Questão Racial n. 8,2016 Os escravos do alto sertão realizavam pequenos negócios, prestavam serviços diversos, vendiam mantimentos nas feiras, conseguiam empréstimos, trabalhavam nas tropas ou como artífices nas oficinas manufatureiras das vilas.…”
Section: A Formação Do Pecúliounclassified
“…Campos (2006), Carneiro da Cunha (2009), Freire (2011), Goldsmith (2010), Marquese (2000), Motta & Lopes (2015), e Pires (2006). 129 REVISTA CONVERGÊNCIA CRÍTICA Dossiê: Questão Racial n. 8,2016 Os escravos do alto sertão realizavam pequenos negócios, prestavam serviços diversos, vendiam mantimentos nas feiras, conseguiam empréstimos, trabalhavam nas tropas ou como artífices nas oficinas manufatureiras das vilas.…”
Section: A Formação Do Pecúliounclassified
“…Fonte: http://michaelis.uol.com.br/moderno/portugues/ 2 Livros de número 7, 10, 12, 13,14 e 17 do Fundo Tabelionato de Município de Rio Grande, disponíveis no Acervo dos Tabelionatos de municípios do interior do Rio Grande do Sul. 3 Especialmente Campos (2006), Carneiro da Cunha (2009), Freire (2011), Goldsmith (2010), Marquese (2000), Motta & Lopes (2015), e Pires (2006).…”
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“…Nesta cerimônia, o casal Joaquim Gurgel do Amaral e Genoveva Antônia de Moura tornaram-se padrinhos de Silvério, e afirmaram-se como compadres de Brás e Francisca, que por meio dos laços de compadrio teciam relações de amizade e solidariedade com indivíduos brancos que viviam na comunidade15 . Não conseguimos ter acesso aos registos de batismo de todos os filhos de Brás, mas, com base nos documentos analisados, a de se supor que os compadres selecionados equiparavam-se no que tange a um ponto bastante específico: a condição de livres que possuíam, sem qualquer alusão ao cativeiro, uma conduta típica de libertos já bastante estudados pela historiografia(MACHADO, 2006;FREIRE, 2011;FLORENTINO; GOES, 1997).Diferente da maior parte dos chefes que não possuíam cativos (Gráfico 3), em 1831 Brás era senhor de um escravizado africano de 24 anos de idade. Certamente, o esforço da família foi suficiente para que pudessem adquirir, através do tráfico, um escravizado ainda jovem e em boas condições de trabalho.…”
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