2007
DOI: 10.1590/s0104-87752007000100010
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Ensinar com amor uma geometria prática, despida de toda a teoria da ciência e castigar com caridade a aprendizagem do artesão no mundo português, no final do século XVIII

Abstract: A formação de mão-de-obra para a reconstrução da cidade de Lisboa no período pós-terremoto de 1755, é gerida pelo poder local e preocupa-se com a capacidade técnica, a eficiência na comercialização de seus produtos e a inserção dos artesãos em uma economia ordenada. O maior desvelo é com um ensino que limite a capacidade de saber do povo. Instruir o trabalhador mecânico era formá-lo na concepção corporativa de ordem pública, bem como dar a ele uma formação prática que se limitasse a capacitá-lo para viver em u… Show more

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“…No entanto, sobre os aspectos institucionais, dentro do Império português havia grandes variações e o sistema não era tão fechado. Mesmo em Lisboa, a casa dos 24 (juízes do povo) tinha um grande prestígio social, ainda que não institucional (GUEDES, 2008;MENESES, 2007;MONTEIRO, 1993). Portanto, como a desvalorização do trabalho não era algo generalizado no Brasil, e a origem de parte da elite local (Rio de Janeiro, São Paulo e mesmo Minas) estava entre os peões do reino, é provável que parte das elites brasileiras não depreciavam o trabalho.…”
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“…No entanto, sobre os aspectos institucionais, dentro do Império português havia grandes variações e o sistema não era tão fechado. Mesmo em Lisboa, a casa dos 24 (juízes do povo) tinha um grande prestígio social, ainda que não institucional (GUEDES, 2008;MENESES, 2007;MONTEIRO, 1993). Portanto, como a desvalorização do trabalho não era algo generalizado no Brasil, e a origem de parte da elite local (Rio de Janeiro, São Paulo e mesmo Minas) estava entre os peões do reino, é provável que parte das elites brasileiras não depreciavam o trabalho.…”
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“…Entre os oficiais havia depreciação de outros ofícios e de oficiais, mas nunca do seu próprio ofício. Além disso, a opção de parte da elite carioca e mineira por investir no setor mercantil e agrário (alimentos para o mercado interno ou não) são indicadores destas não vinculação automática (GUEDES, 2009;MENESES, 2000;2007).…”
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