2013
DOI: 10.1590/s0104-83332013000100010
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Masculinidade corporativa e o contexto global: um estudo de caso de dinâmica conservadora de gênero

Abstract: A pesquisa sobre masculinidade atualmente é mundial, oferecendo-nos ricas bases para o entendimento desse tema em arenas globais. O tema da globalização tem, cada vez mais, entrado em foco nos estudos de gênero, e especificamente na pesquisa sobre masculinidade. Este trabalho mostra a utilidade de uma aproximação de história de vida para se entender gênero, baseada essencialmente na psicanálise, embora modificada para utilização em trabalho de campo sócio-científico. Apresenta-se um estudo de caso que represen… Show more

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“…The disciplinary rules and devices are more rigorous for women, who face more barriers than men in accessing jobs and positions 34 . Sexual segregation reproduces the gender power that marginalizes women when facing disciplinary norms and reporting their indispositions, illnesses, or disagreements 35 . Would transposition of these configurations to school settings explain why female schoolteachers feel more pressure to work when sick, compared to their male counterparts?…”
Section: Characteristicsmentioning
confidence: 99%
“…The disciplinary rules and devices are more rigorous for women, who face more barriers than men in accessing jobs and positions 34 . Sexual segregation reproduces the gender power that marginalizes women when facing disciplinary norms and reporting their indispositions, illnesses, or disagreements 35 . Would transposition of these configurations to school settings explain why female schoolteachers feel more pressure to work when sick, compared to their male counterparts?…”
Section: Characteristicsmentioning
confidence: 99%
“…Dada a história de colonização e as enormes desigualdades do mundo contemporâneo, a solidariedade pode ser extraordinariamente difícil (...) É função da teoria pensar para além do que parece estar dado, cavar esses mitos e se digladiar com as desigualdades, para encontrar as bases efetivas da solidariedade, por mais provisórias que sejam (Connell e Pearse, 2015) Uma rápida pesquisa na internet comprova que Raewyn Connell não é uma autora desconhecida entre cientistas sociais e pesquisadores da área de humanidades no Brasil. Há publicações de entrevistas com a autora, assim como artigos seus em importantes periódicos do país, tanto na área de estudos de gênero quanto fora dela (Adelman;Rial;Connell, 2013;Connell, 2013;2010;Maia, 2012;Messerschmidt, 2013;Hamlin;Vandenberghe;Connell, 2013). Seu trabalho tem estado presente no cenário brasileiro desde a década de 1990.…”
unclassified
“…Projetos de felicidade não são produções naturais ou intrasubjetivas, são produções intersubjetivas dos homens, socialmente e culturalmente enraizadas em padrões de masculinidade que sustentam a violência de gênero. Essa compreensão foi inspirada por um segundo conjunto de estudos, na linha dos estudos de Connell (63) que descrevem a difusão internacional de certos padrões de masculinidade que contribuem para a legitimação de relações de poder na globalização do sistema econômico. Procuram compreender as relações de poder que constroem e organizam a pluralidade das identidades masculinas observáveis em cada contexto, tomando inicialmente como contexto de análise o capitalismo transnacional.…”
Section: Quadro De Análiseunclassified
“…Penso na importância que teve, na trajetória de Vicente, sua experiência do envelhecimento do seu próprio pai: um homem que era autoritário e violento com sua esposa e seus filhos; quando envelheceu e adoeceu, Vicente descobriu que este homem não sabia "receber cuidados". Essa consciência ampliada acerca da brevidade da autonomia masculina e da dependência quase inelutável aos cuidados dos outros, e das mulheres em particular, converge com as críticas feministas a conceitos centrais da filosofia moral e política como autonomia, liberdade, independêncianão por acaso, tratam-se também de noções centrais na encenação da masculinidade hegemônica (63). Existem estudos sobre violência contra mulheres no âmbito das práticas do SUS que também convergem com essa leitura das relações sociais de gênero baseada na responsabilização naturalizada das mulheres pelo cuidar (147).…”
Section: Contrastes Favoráveis E Desfavoráveis à Empatia Com Os Homensunclassified