O presente artigo busca traçar uma linha temporal das “gerações” de pesquisadoras/es em gênero e sexualidades que contribuíram para os primeiros estudos, a institucionalização e a ampliação teórica e temática atual. Diante da impossibilidade de abarcar toda a produção nacional, visamos detalhar as três primeiras gerações, da década de 1950 até a década de 1990, tendo em vista suas contribuições seminais para a área, e apontar os avanços das duas gerações seguintes, que completam os primeiros catorze anos da década de 2000. Como toda história é parcial, elegemos como base argumentativa a disciplina Antropologia e suas conexões com o campo brasileiro de estudos em gênero e sexualidades, que é reforçado pela promissora relação com a etnografia.