Discursos que (con)formam corpos grávidos: da medicina à educação física

Abstract

ResumoEste artigo é parte de uma pesquisa inspirada nos estudos de gênero que se aproximam das teorizações de Michel Foucault (1988). Nele discutimos um processo educativo contemporâneo que denominamos de "politização do feminino e da maternidade", um processo que, por extensão, inclui a "politização do corpo grávido". Para fazer essa discussão, examinamos a revista Pais & Filhos, de 1968 a 2004, utilizandonos das estratégias metodológicas da análise de discurso. Das análises que resultaram dessa investigação, focalizamos aqui um movimento que permite visualizar uma rede mais ampla de cuidados e de novos saberes que, ao definir o que chama de "bom" pré-natal, também produz diferentes posições de sujeito, dentre elas, a da boa mãe, aquela que cuida e se cuida. Palavras-chave:Educação do corpo, Gênero, Maternidade, Mídia.

Contexto y actividad física por género del profesorado de educación física

“…Por lo anterior, la UNESCO se ha recomendado estrategias didácticas para minimizar la desigualdad de género. Y en el profesorado se ha tomado volar a la formación superior en todas las áreas del conocimiento para abordar contenidos que tiendan a cerrar esa brecha (Rodríguez, et al 2019;Pastor Gosálbez, et al 2020), incluyendo a la educación física que favorecen entornos adecuados de aprendizaje con una perspectiva de género (Payeras, et al 2016); y brindando importancia en el contexto social a la mujer como profesional de la educación física (Schwengber, y Meyer, 2011;Ibacache, & Iniguez-Rueda, 2019;Ramírez,. Manosalvas, y Cardenas, 2019).…”

Ciências Sociais Hoje: Sociologia

“…Para além do domínio de reflexões sem caráter inovador, olhando essas publicações de forma mais detida, percebe-se que 56% do total desses artigos associavam teorias a determinados autores em seus títulos, seus resumos e suas palavras-chave, para situar o debate teórico com o qual estavam dialogando. Entre os autores citados, destacam-se: Niklas Luhmann, com sete citações diretas (Bachur, 2011;Torres Junior, 2014;Gutierrez;Marques, 2011;Melo Júnior, 2013;Klein, 2017;Minhoto;Gonçalves, 2015), seguido de Michel Foucault, com seis citações (Schwengber;Meyer, 2011;Lockmann;Alves, 2017;Veiga-Neto;Rech;Avelino, 2017;, Max Weber, com seis citações e quatro textos (Sell, 2011;Weiss, 2014), Pierre Bourdieu, em cinco casos (Miguel, 2015;Peters, 2012;Moretti-Pire et al, 2016), Alberto Guerreiro Ramos, em quatro (Lynch, 2015;Feres Júnior, 2015;Filgueiras, 2012;Maia, 2012), e Axel Honneth, em três publicações Porto, 2017;Schumacher, 2013;Souza, 2012).…”

A fabricação da maternidade pela grande mídia

“…Outro estudo, agora de Schwenberger e Meyer (2011), problematiza o discurso médico ao mostrar a consolidação de padrões corporais e profiláticos para as grávidas. Embora não mencione "gravidez" na palavrachave, a pesquisa problematiza o corpo grávido destacando que a mentalidade sanitarista e o ideal iluminista de educação fez parte de uma invenção mais recente da maternidade interpretada por um grupo de mães aquém dos padrões impostos pela classe médica sob tutela do Estado.…”