"Eu não preciso falar que eu sou branca, cara, eu sou Latina!" Ou a complexidade da identificação racial na ideologia de ativistas jovens (não)brancas

Abstract

Neste artigo procuro explorar a complexidade do processo de formação da identidade racial de mulheres, jovens ativistas (não)brancas em São Paulo. Levando em conta a interação do indivíduo com o mundo social, distingue-se a identidade racial apropriada da atribuída e a identidade racial individual da coletiva. Isso requer atenção para o papel da posição social racial, com as subsequentes vantagens raciais, para os sentimentos da ativista neste processo e para a influência mútua da heterogeneidade de identidade racial, do deslocamento da identidade racial e, por conseguinte, do papel da formação de identidade como estratégia de ideologia e práxis ativista.

‘Mais branca que eu?’: uma análise interseccional da branquitude nos feminismos

“…There is a heterogeneity of understanding of what "white women" and "whiteness" mean, and it will be through the concept of intersectionality that we recognize that privileges and oppressions constitute a social position, that is, positions without privilege do not erase racial privileges, but will modify the meanings and forms of subjectivation and racialization of people (Dieuwertje Dyi HUIJG, 2011).…”