“…Desse modo, os cuidados e a educação das crianças de até seis anos, que anteriormente eram exclusividades das famílias, de instituições privadas ou, em última instância, de instituições de cunho comunitário, por meio das transformações nos marcos regulatórios da área, passam a ser responsabilidade também do Estado. Assim, o convívio e o confronto entre os diferentes atores que cotidianamente se encontram nas instituições de Educação Infantil tornam-se alvo do escrutínio de pesquisadores/as imbuídos/as do desejo de compreender e de analisar as especificidades de tais relacionamentos, cujos quadros de referência apontam para as mais distintas relações de poder (ROSEMBERG, 1996;FARIA, 2006;LUZ, 2010).…”