2009
DOI: 10.1590/s0104-83332009000200005
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O corpo de uma teoria: marcos contemporâneos sobre os atos de fala

Abstract: ResumoOs estudos do filósofo inglês J. L. Austin têm controversas interpretações e apropriações, apontando a complexidade de seu texto e sua contribuição sempre produtiva. Um conjunto importante dessas interpretações são aquelas dos estudos sobre o corpo: elas discutem o corpo como ato de fala ou os processos corporais de subjetivação como performativos. Meu interesse é aproximar e diferenciar três marcos teóricos dessas abordagens do corpo e discutir suas conseqüências teóricas para os estudos da linguagem, e… Show more

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“…Na seção seguinte, que trata sobre o processo de semiotização do corpo, foram utilizados autores como Brah (2006), Fernandes e Souza (2016), Nogueira (1999Nogueira ( , 2011, Sales Júnior (2006), Scott (1995), Severo (2015) e Swain (2008). Por fim, ampliou-se a o diálogo com a Perspectiva Interseccional, a partir de Crenshaw (1991), Haraway (1995), Pinto (2005Pinto ( , 2007Pinto ( , 2009Pinto ( , 2014Pinto ( , 2015, Piscitelli (2008) e Sardenberg (2015).…”
Section: )unclassified
“…Na seção seguinte, que trata sobre o processo de semiotização do corpo, foram utilizados autores como Brah (2006), Fernandes e Souza (2016), Nogueira (1999Nogueira ( , 2011, Sales Júnior (2006), Scott (1995), Severo (2015) e Swain (2008). Por fim, ampliou-se a o diálogo com a Perspectiva Interseccional, a partir de Crenshaw (1991), Haraway (1995), Pinto (2005Pinto ( , 2007Pinto ( , 2009Pinto ( , 2014Pinto ( , 2015, Piscitelli (2008) e Sardenberg (2015).…”
Section: )unclassified
“…E Derrida (1991a) entende o funcionamento dos enunciados performativos de Austin (1975) a partir da iterabilidade (Cf. PINTO, 2009). A leitura de Derrida é uma crítica ao que ele nomeia "discurso ético e teleológico da consciência" (DERRIDA, 1991a, p. 34) presente no pensamento do filósofo inglês.…”
Section: Linguagem E Iterabilidadeunclassified
“…Efeitos que as forças de um ato de fala podem produzir. Efeitos perpetuados pela iterabilidade válidos para pensar questões de linguagem, corpo e gênero, como fez a filósofa Judith Butler (1999) numa leitura feminista, caracterizando-se como outro marco contemporâneo sobre os atos de fala (PINTO, 2009).…”
Section: Linguagem E Iterabilidadeunclassified
“…e, por outro, noções como desigualdade, poder, hegemonia, estrutura social, entre outros. No entanto, damos mais ênfase: (1) a interpretação de Alencar (2014) a partir das reflexões do filósofo Wittgenstein (1989) sobre linguagem em uso, com foco na noção de jogos de linguagem; e (2) a concepção de que as práticas performativas de linguagem atuam nos processos de produção de identidades sociais (FABRÍCIO; PINTO, 2013;PINTO, 2009PINTO, , 2014.…”
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