2007
DOI: 10.1590/s0104-83332007000200017
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O Sexo Feminino em campanha pela emancipação da mulher

Abstract: A despeito do movimento histórico de padronização do comportamento feminino circunscrito ao espaço doméstico, levado a cabo em meados do século XIX, alguns esforços no sentido de promoção do desenvolvimento das potencialidades da mulher, dentro e fora do âmbito familiar, podem ser detectados na imprensa da época. Neste artigo descrevemos o posicionamento do semanário O Sexo Feminino (1873-74), da cidade de Campanha, Minas Gerais, frente ao papel da mulher nas questões políticas, culturais e educacionais, e ana… Show more

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“…Esse foi o caso, por exemplo, do jornal O Sexo Feminino, no século XIX, o qual esperava estrategicamente momentos históricos propícios para fazer uso de certas causas sociais, como a questão do voto e a adesão aos preceitos republicanos (NASCIMENTO, OLIVEIRA, 2007). Catharina Moura (1913a), no início do século XX, ao iniciar sua conferência recusou o jargão feminista, o introduzindo de modo gradual ao mesmo tempo em que fez uso da ironia para atrair a confiança dos espectadores e debochar da sociedade patriarcal:…”
Section: Mulheres E Intelectuais Na Primeira Repúblicaunclassified
“…Esse foi o caso, por exemplo, do jornal O Sexo Feminino, no século XIX, o qual esperava estrategicamente momentos históricos propícios para fazer uso de certas causas sociais, como a questão do voto e a adesão aos preceitos republicanos (NASCIMENTO, OLIVEIRA, 2007). Catharina Moura (1913a), no início do século XX, ao iniciar sua conferência recusou o jargão feminista, o introduzindo de modo gradual ao mesmo tempo em que fez uso da ironia para atrair a confiança dos espectadores e debochar da sociedade patriarcal:…”
Section: Mulheres E Intelectuais Na Primeira Repúblicaunclassified
“…A produção de impressos periódicos dirigidos e redigidos por mulheres no Brasil começou a surgir a partir da década de 1850 (Buitoni, 1981), sendo o pioneiro, o carioca Jornal das Senhoras, de 1852. A década de 1870 marcou a produção de um grande volume de jornais e revistas com características feministas e esse corpus tem levado à produção de pesquisas que evidenciam a imprensa como forma de expressão e/ou de reivindicação de direitos políticos e sociais, como os trabalhos de Buitoni (1981), Bernardes (1996), Bicalho (1999), Nascimento (2004), Duarte (2003), Andrade (2006) e Araújo (2008). Os demais estudos relacionados à imprensa feminina ou voltada para as mulheres no oitocentos também tendem a concentrar suas análises nas últimas décadas desse século, privilegiando o tratamento da imprensa como produtora de modelos sobre o universo feminino (Buitoni, 1981;Careli, 1997;Oliveira, 2000;Alves, 2003;Nascimento, 2006;Gomes, 2009).…”
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