“…Parece-me que esse tem sido o caráter dos diversos trabalhos que se aplicaram ao âmbito da conjugalidade, com ênfase na manutenção da parceria amorosa, reconfigurada ou reatualizada por conta e a partir desse quadro de mudanças que mencionei. Estou me referindo aqui ao "relacionamento puro" de Giddens (1992), ao "casal igualitário", de Heilborn (2004a), às "flexíveis e plurais", de Vaitsman (1994), ao "amor construção", de Torres (2000), aos "vínculos amorosos reinventados", de Matos (2000), aos "casais", de Bozon (2003), aos "reservados e invisíveis", de Paiva (2007), ao "casal grávido", de Salem (2007), e, nos meus próprios termos, às "parcerias amorosas" que investiguei (AMARAL GONÇALVES, 2011).…”