“…A referência à família de Codó ou ao próprio Légua Boji Buá está presente na literatura antropológica sobre a jurema, o catimbó, o tambor de mina, a pajelança, o batuque, e outras religiões espalhadas pelo território brasileiro. Temos, por exemplo, menção à "família de Légua", "povo de Codó", "codoenses" e "linha de Codó" em etnografias produzidas no contexto da região Nordeste, como no Ceará, Piauí e Pernambuco (Bandeira 2013, Assunção 2006, Souza 2013, Pacheco 2004, Tavares 2008; Norte, como no Tocantins, Pará, Roraima, Amazonas ( de Luca 2015;, Melo 2020, Figueiredo 1996, Vasconcelos 2020, Leacock e Leacock 1975, Silva 2018, Silva e Pacheco 2015, Silva, 2014, Venâncio 2019, Veras 1991, Quintas 2007 e Sudeste, como em São Paulo (Prandi 2001, Shapanan 2001. Embora haja diferentes ressonâncias e uma modulação sobre o sentido de Codó em cada um desses trabalhos, a referência à cidade é sempre significativa.…”