2000
DOI: 10.1590/s0104-71832000001400010
|View full text |Cite
|
Sign up to set email alerts
|

Uns trabalham e outros lutam: brasileiros e a luta na erva

Abstract: Trata-se de etnografia da atividade extrativa da erva-mate, a luta na erva, no Sul do Brasil, pelos caboclos, servindo de fio condutor do modo de vida desse grupo. Aborda a categoria luta relacionalmente à categoria trabalho, acionada favoravelmente pelos de origem como prerrogativa étnica, apontando aos embates subjacentes.
It is about the ethnography of the maté extractive activity, the maté fight, in the South of Brazil, by the copper-colored, being the "conductor wire" for the lifestyle of this group. I…
Show more

Help me understand this report

Search citation statements

Order By: Relevance

Paper Sections

Select...
1

Citation Types

0
0
0
2

Year Published

2017
2017
2022
2022

Publication Types

Select...
3

Relationship

0
3

Authors

Journals

citations
Cited by 3 publications
(2 citation statements)
references
References 1 publication
0
0
0
2
Order By: Relevance
“…O fato de a história da região oeste catarinense ter sido construída por meio da ideia do vazio demográfico e do mito do desbravador, associado ao imigrante europeu, visto como aquele que trouxe o desenvolvimento local, tem como consequência a negação de qualquer traço da presença africana e de seus descendentes na região, bem como a invisibilidade das populações indígenas, cuja presença física pode ser percebida nas ruas da cidade. Um depoimento bastante citado pelos pesquisadores que têm se dedicado a desvelar a história regional do oeste catarinense (RENK, 2000(RENK, , 2014POLI, 2014;HASS, 2012) é do Wenceslau de Souza Breves. A narrativa de Breves é uma espécie de relato de viajante, fornece algumas impressões sobre o poder local e as formas de organização da cidade de Chapecó, no período de 1920 a 1924, quanto esteve na região como funcionário da Comissão Técnica Administradora Temáticas, Campinas, 25, (49/50): 85-114, fev/dez.…”
Section: Racialização E Imigração No Oeste Catarinenseunclassified
“…O fato de a história da região oeste catarinense ter sido construída por meio da ideia do vazio demográfico e do mito do desbravador, associado ao imigrante europeu, visto como aquele que trouxe o desenvolvimento local, tem como consequência a negação de qualquer traço da presença africana e de seus descendentes na região, bem como a invisibilidade das populações indígenas, cuja presença física pode ser percebida nas ruas da cidade. Um depoimento bastante citado pelos pesquisadores que têm se dedicado a desvelar a história regional do oeste catarinense (RENK, 2000(RENK, , 2014POLI, 2014;HASS, 2012) é do Wenceslau de Souza Breves. A narrativa de Breves é uma espécie de relato de viajante, fornece algumas impressões sobre o poder local e as formas de organização da cidade de Chapecó, no período de 1920 a 1924, quanto esteve na região como funcionário da Comissão Técnica Administradora Temáticas, Campinas, 25, (49/50): 85-114, fev/dez.…”
Section: Racialização E Imigração No Oeste Catarinenseunclassified
“…Brasil, e que também encontrei em campo, é a centralidade da categoria "trabalho" na representação de si (Seyferth 1982(Seyferth , 1984(Seyferth , 1992Bahia 2011;Renk 2000). Imbuídos…”
unclassified