A análise do pensamento de intelectuais envolvidos com a eugenia tem oferecido novas perspectivas sobre o tema para a historiografia brasileira. Desse modo, pretendo tratar de duas teses publicadas recentemente. A primeira foi defendida em 2011 e premiada pela ANPUH em 2013 de Vanderlei Sebastião de Souza, denominada Em busca do Brasil: Edgard Roquette-Pinto e o retrato antropológico brasileiro (1905-1935). A segunda diz respeito ao trabalho de Pedro Felipe Neves de Muñoz, À Luz do Biológico: psiquiatria, neurologia e eugenia nas relações Brasil-Alemanha (1900-1942), defendida em 2015 e agraciada com menção honrosa pela CAPES em 2016.Ambas acrescentam uma nova ótica nos estudos de trajetórias de personagens e a relação científica internacional dos debates sobre eugenia e identidade nacional.