2018
DOI: 10.1590/s0104-59702018000100007
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Terapia ocupacional: uma profissão relacionada ao feminino

Abstract: An analysis and description is given for the possible reasons why occupational therapy is seen as a female profession. An analytical narrative-style literature review is offered in conjunction with qualitative data analysis. The entry of women to the workplace was shrouded in stereotypes associated with the female gender, determining typically female professions. The stereotypes of skill in caregiving and tasks that required fine motor skills, kindness, and patience were the qualities required for the first oc… Show more

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“…Apesar do aumento do público masculino nos últimos anos, os profissionais da área da saúde no Brasil possuem predominância do sexo feminino. Essa prevalência de mulheres é ainda maior nos cursos de Terapia Ocupacional (Guimarães;Figueiredo et al, 2018).…”
Section: Caracterização Dos Participantesunclassified
“…Apesar do aumento do público masculino nos últimos anos, os profissionais da área da saúde no Brasil possuem predominância do sexo feminino. Essa prevalência de mulheres é ainda maior nos cursos de Terapia Ocupacional (Guimarães;Figueiredo et al, 2018).…”
Section: Caracterização Dos Participantesunclassified
“…A terapia ocupacional, criada durante a Revolução Industrial quando as mulheres ingressam no mercado de trabalho, constitui-se como profissão predominantemente feminina. O modelo de segregação de gênero tem forte influência no desenvolvimento das práticas profissionais dessa profissão, com seu fazer moldado pelas expectativas atribuídas ao gênero feminino 34 .…”
Section: Ao Longo Deste Tempo Profissionalmente De Forma Qu Ase Espontânea Tornei-me Terapeuta De Crianças E Adolescentes Era Fácil E Simunclassified
“…Lembraram ainda que, ao se ter indicado o "espírito maternal" como parte dos requisitos para estudantes de terapia ocupacional nos primeiros cursos criados, a profissão foi praticamente vetada aos homens (Vogel et al, 2002). Figueiredo et al (2018), baseadas na literatura que aborda a história da terapia ocupacional e o trabalho feminino, reiteraram a importância da relação entre o contexto de expansão da presença das mulheres em espaços extradomiciliares nas primeiras décadas do Século XX e a origem da terapia ocupacional. Segundo as autoras, o modelo de segregação de gênero teve influência na criação e desenvolvimento da profissão e em sua ligação com o estereótipo feminino que atribui às mulheres a função natural do cuidado, tendo em conta que a profissão correspondia à normatividade social que orientava o comportamento de certo segmento de mulheres.…”
Section: Introductionunclassified
“…Assim, dizem, se por um lado as mulheres de classes sociais privilegiadas começavam a exercer atividades extradomiciliares, ingressando no mercado de trabalho e em níveis mais elevados de ensino, por outro ficavam restritas a profissões consideradas ajustadas aos papéis sociais esperados da mulher, como a terapia ocupacional. Nesse sentido, a ligação da terapia ocupacional com o universo das atividades realizadas na esfera privada e no âmbito da vida cotidiana era um fator relevante para fazer a opção por essa profissão naquele momento (Lopes,1999;Figueiredo et al, 2018). Monzeli et al (2019), ao estudarem a criação de programas de formação profissional a partir da década de 1950 em países da América Latina também refletem nessa direção, e consideram que a origem desses programas articulou processos de subordinação do gênero feminino que envolveram o ensino em nível universitário e a entrada no mercado de trabalho em posições de menor prestígio nas hierarquias médicas.…”
Section: Introductionunclassified