“…Todavia, essas características não impediram a disseminação do vírus CHIKV pelas diferentes regiões brasileiras encontradas nesta revisão (DONALISIO; FREITAS;VON ZUBEN, 2017;LIMA- CAMARA, 2016;FIGUEIREDO, 2017;SOUZA et al, 2018; BRITO, 2017).Dentre as características que podem estar associadas a disseminação deste vírus pelo território brasileiro, pode-se citar a extensa região de fronteira, a qual permite que esse vírus possa se disseminar facilmente, principalmente, pelos grandes centros urbanos, como a região Sul e Sudeste do país. Mesmo o Sudeste sendo a principal região participante de grande parte das colaborações científicas que ocorrem no país e que acontece o maior fluxo imigratório do país (SIDONE;Aedes aegypti e o Aedes albopictus(BUENO et al, 2017).De acordo com Honório e co-autores(2015) estes vetores trazem consigo características do vírus primitivo, pois em 2015, até a 12ª semana epidemiológica (4 de janeiro a 28 de março de 2015), foram confirmados 1.513 casos autóctones: 735 no Amapá, onde foi identificado o genótipo asiático e 778 casos na Bahia, onde foi identificado o genótipo africano 4,5. Além disso, foi encontrado na literatura que CHIKV possui vários métodos de difusão do vírus, dentre eles foi apontado a transmissão através de transfusões de sangue (DENDASCK; OLIVEIRA; LOPES, 2016).…”