“…O estudo de casos clínicos específicos e substanciosos passou a ser uma opção metodológica relevante. Neles, utilizando-se as observações clínicas e documentação complementar, enfatizaram-se os o enredamentos de discursos FONTES CLÍNICAS, HISTÓRIA DA LOUCURA E HISTÓRIA DA PSIQUIATRIA: UMA REVISÃO HISTORIOGRÁFICA médicos, jurídicos, policiais, jornalísticos e dos próprios pacientes e familiares (Dias, 2017;Muñoz, 2010); a forma como se expressam os "loucos" em conjunturas político-sociais específicas (CASSÍLIA, 2011); as redes, negociações e lógicas sociais que condicionam os internamentos (RIBEIRO, 2016); as diferenças na experiência de internamento entre homens e mulheres e a obsessão psiquiátrica pela esfera da sexualidade (ENGEL, 2000(ENGEL, e 2008VACARO, 2011); estudos das controvérsias e problemáticas da ciência psiquiátrica, suas transformações conceituais e as recepções de teorias e conceitos (DIAS, 2017;FACCHINETTI e CUPELLO, 2012;MUÑOZ, 2010), entre outras possibilidades.…”