2013
DOI: 10.1590/s0104-597020130003000003
|View full text |Cite
|
Sign up to set email alerts
|

Abstract: Aborda as mudanças ocorridas nas práticas da profilaxia marítima brasileira. Por meio de dois casos de navios de imigrantes, que chegaram ao porto do Rio de Janeiro com epidemias a bordo, são analisados a compreensão sobre a etiologia, a forma de prevenção e o combate às três doenças com regulamentação portuária internacional: febre amarela, peste bubônica e cólera. Até o final do século XIX, uma das principais práticas de profilaxia era a quarentena. No início do XX, identificamos a emergência do ideário da m… Show more

Help me understand this report

Search citation statements

Order By: Relevance

Paper Sections

Select...
1
1
1

Citation Types

0
1
0
3

Year Published

2014
2014
2023
2023

Publication Types

Select...
6

Relationship

0
6

Authors

Journals

citations
Cited by 8 publications
(4 citation statements)
references
References 17 publications
0
1
0
3
Order By: Relevance
“…Contemporary scholars regarded cleaning and disinfecting as an essential part of plague control measurements [21,67,80]. Proust described in Bombay that in places where it was possible to clean dwellings, houses and streets, plague outbreaks could be contained or avoided [21].…”
Section: Discussionmentioning
confidence: 99%
“…Contemporary scholars regarded cleaning and disinfecting as an essential part of plague control measurements [21,67,80]. Proust described in Bombay that in places where it was possible to clean dwellings, houses and streets, plague outbreaks could be contained or avoided [21].…”
Section: Discussionmentioning
confidence: 99%
“…Sobre esta questão ver Hochman, 1998. 41. Sobre as mudanças na aplicação das práticas de profilaxia nos portos no final do século XIX às primeiras décadas do século XX ver Rebelo (2013).…”
Section: Ver Também Castro (2012)unclassified
“…7. Ver Howard-Jones, 1975Cueto, 2007;Chaves, 2009. Chaves (2009Chaves ( , 2008, sobre as duas últimas ver Rebelo (2010bRebelo ( , 2013.…”
unclassified
“…É uníssono na Ciência que a prática de quarentena humana e de isolamento não altera o curso de uma epidemia, representando apenas uma primeira barreira a um surto epidêmico, tal como é relatado por Forster 44 em registros das medidas de saúde adotadas na ilha de quarentena Grosse Ilê, durante a epidemia de có-lera entre 1832 e 1842, que permitiu a entrada do cóle-ra no Canadá, matando milhares de pessoas. No Brasil, Rebelo remonta historicamente a barreira sanitária em lazaretos no final do século XIX, semelhante aos padrões europeus, que formavam verdadeiros "cordões sanitários, com aparato militar ao longo dos caminhos por onde os viajantes permaneciam em quarentena sob a mira de fuzis" (p. 775) 45 . Navios provenientes de locais infectados, dependendo da gravidade, atracavam nos portos ou eram submetidos ao regulamento de prática profilática do "torna-viagem" 24 , sem inspeção sanitária, obrigados a retornar ao seu porto de origem.…”
Section: Limitações Sobre a Eficácia Das Medidas De Quarentena Humanaunclassified