Silva Coutinho: uma trajetória profissional e sua contribuição às coleções geológicas do Museu Nacional

Abstract

A trajetória profissional de João Martins da Silva Coutinho relaciona-se à história do Museu Nacional (Rio de Janeiro), para cujas coleções, principalmente geológicas, ele contribuiu com informações científicas e remessa de material. No cenário científico brasileiro, participou de grandes comissões de caráter exploratório na segunda metade do século XIX, especialmente na Amazônia e no Nordeste. Coletou e enviou amostras para análise no Museu Nacional, estabelecendo profunda relação com a instituição e seus funcionários. Apresentam-se essas contribuições por meio da análise de documentos e da recuperação das coleções geológicas por ele remetidas e ainda presentes no acervo da instituição.

Uma análise da rede de auxiliares na expedição de Louis Agassiz ao Brasil (1865-1866)

“…27 Nascido em São João da Barra, no Rio de Janeiro, em 1830, Silva Coutinho se formou na Escola Militar como bacharel em matemática e ciências físicas. 28 Durante sua carreira no Corpo de Engenheiros do Exército, Coutinho se dedicou a duas atividades: lecionar na Escola Central do Exército e participar de comissões de exploração e reconhe-cimento de território. Por diversas vezes, foi enviado para províncias do norte e nordeste, e ali visitou e inspecionou diversas regiões, seus principais rios e afluentes e sua geografia urbana.…”

Ciências ambientais: política, sociedade e economia da Amazônia

“…A água é o recurso natural que tem recebido especial atenção pela comunidade científica no que tange a sua utilização como matéria-prima nos processos produtivos devido às implicações negativas do desenvolvimento do mercado aliadas à distribuição geográfica irregular e à escassez (CORTE; PORTANOVA, 2014). Nesse contexto de busca pelo equilíbrio entre as ações antrópicas voltadas ao crescimento econômico e a redução da degradação ambiental de modo a promover o uso sustentável e responsável da água pelas empresas, torna-se necessário o investimento em metodologias úteis à indicação da sustentabilidade socioambiental e econômica das empresas na gestão dos recursos hídricos (SILVA et al, 2013).…”

“…Acrescenta que, diferentemente da pegada ecológica cuja extensão é expressa em hectares, a pegada hídrica é medida por volume de água doce consumida e a avaliação de sua sustentabilidade varia conforme os fatores locais de onde está sendo aplicada (SILVA et al, 2013). É relevante salientar que a produção agrícola concentra o maior consumo de água, representando 99% da pegada global de água azul e verde (MEKONNEN; HOEKSTRA, 2014).…”