“…Ludermir (2008), ao discutir as desigualdades de classe e gênero na saúde mental, conclui que os transtornos mentais comuns prevalecem nos segmentos de desempregados de baixa renda, atingindo principalmente as pessoas do sexo masculino, vulnerabilizando, sobremodo, tais estratos. Nunes (2010), ao realizar um balanço da pesquisa pioneira sobre classe social e doença mental, que deu origem à sociologia da doença, de autoria de Hollingshead e Redlich, respectivamente sociólogo e psiquiatra, nos Estados Unidos, nos anos 1950, informa que os resultados do estudo mostravam a intensa associação entre classe social e doença mental, que se confirmava com a introdução e a comparação de outras variáveis.…”