Conciliar o útil ao agradável e fazer ciência: Jardim Botânico do Rio de Janeiro - 1808 a 1860

Abstract

Embora esteja às vésperas de completar duzentos anos, a trajetória do Jardim Botânico do Rio de Janeiro ainda carece de estudo sistematizado. O artigo busca compreender as questões que ocasionaram o desinteresse por esse estabelecimento científico nas pesquisas da história das ciências e das instituições, acarretando a permanência do que consta em memória elaborada pelo seu diretor João Barbosa Rodrigues, por ocasião do centenário da instituição. Analisa as principais questões relacionadas à sua história desde a criação em 1808, até sua incorporação pelo Imperial Instituto Fluminense de Agricultura, em 1861, com o objetivo de colaborar para as discussões acerca da história das instituições e das ciências naturais, no período em foco.

Unveiling the trap-nesting bees and wasps’ fauna (Hymenoptera: Apocrita) and associated organisms of the Jardim Botânico do Rio de Janeiro, Brazil

“…Historically, the area where the JBRJ stands was built along a powder gun factory (Bediaga, 2007). During this period, the JBRJ was focused on research aiming the acclimation of exotic plants to the Brazil's tropical environment, mainly tea shrub crops of Camellia sinensis L. (Kuntz), besides other monocultures aiming exportation, and thus the area endured deforestation and introduction of alien species for many years.…”

“…This behaviour appeared several times in the order, and consists basically on the adult female building nests concealed ISSN On-Line: 1807-0205 ISSN Printed: 0031-1049 ISNI: 0000-0004- into cavities in wood (e.g., logs, pith stems), crevices or man-made structures (Michener, 2007;MacIvor, 2017), with one or more cells where the brood dwells up to full development. Each cell is provisioned with enough food for the immature to reach the adulthood (Budrys et al, 2010). In natural habitats, these Hymenoptera rely mainly on trees for finding suitable places of nesting (Morato & Martins, 2006) and they are severely impacted by processes of deforestation (Rocha-Filho et al, 2020).…”

Jardins botânicos e turismo de jardins: pesquisa de audiência em Porto Alegre e Caxias do Sul, RS

“…Outros desses espaços, entretanto, por carência de pessoal especializado, ou mesmo por falta de uma percepção para essa demanda por parte de seus gestores, relegam à espontaneidade a relação dos visitantes com a área. Bediaga (2007) ressalta que nem sempre é fácil aos visitantes perceber espontaneamente que, por trás da ordenação de plantas, existem estudos e pesquisa científica sendo realizados na área, pois estes tendem a se relacionar com o espaço botânico de maneira afetiva, inclusive com reminiscências pessoais. Políticas e práticas de interpretação patrimonial e de animação sociocultural, por exemplo, poderiam auxiliar em uma maior qualificação dos jardins botânicos na sua relação com visitantes, tanto em termos educacionais quanto de usufruto do lazer, desde que se conheçam melhor as demandas do público frequentador.…”

Percepções sobre o Jardim Botânico do Recife (JBR) entre moradores de seu entorno

“…Desde sua origem, os Jardins Botânicos vêm contribuindo com o desenvolvimento econômico, científico e cultural da humanidade (BEDIAGA, 2007). No Brasil, os primeiros jardins botânicos foram criados ainda no período colonial, e tinham como principal objetivo a aclimatação e domesticação de plantas de interesse econômico (VEIGA et al, 2003;RODRIGUES et al, 2006;MEUNIER et al, 2009).…”