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Resumo Utilizando registros de entrada de pacientes no hospital da Santa Casa de Misericórdia da Bahia, fontes inéditas levantadas no arquivo da instituição, discuto neste artigo o tema das doenças de africanos que viviam em Salvador na década de 1870. Embora imaginemos que muitos destes estrangeiros buscassem, por razões culturais e religiosas, práticas de cura alternativas à medicina oficial, muitas vezes era necessário recorrer ao hospital para lidar com os terríveis males físicos que os afligiam. A partir da análise de uma amostra inicial dos registros da Santa Casa, busco compreender a presença de africanos que foram atendidos pelo hospital da instituição para chegar mais perto de quem eram e como viviam. Os dados revelam, além de nomes, idades, condição, estado civil, profissão, cor e naturalidade, as moléstias que acometiam os pacientes, a data da entrada, a enfermaria para onde eram levados e a data da saída - ou, se fosse o caso, do óbito. O texto passa também pelas concepções médicas da época sobre as doenças dos africanos, bem como as condições de funcionamento da própria instituição, relacionando com parte da vasta bibliografia existente sobre o tema da saúde dos escravos. O artigo é concluído com a narrativa da história de um africano, especulando sobre as possibilidades e caminhos que poderia ter seguido - e que eram comuns à maioria dos africanos - ao longo de sua vida.
Resumo Utilizando registros de entrada de pacientes no hospital da Santa Casa de Misericórdia da Bahia, fontes inéditas levantadas no arquivo da instituição, discuto neste artigo o tema das doenças de africanos que viviam em Salvador na década de 1870. Embora imaginemos que muitos destes estrangeiros buscassem, por razões culturais e religiosas, práticas de cura alternativas à medicina oficial, muitas vezes era necessário recorrer ao hospital para lidar com os terríveis males físicos que os afligiam. A partir da análise de uma amostra inicial dos registros da Santa Casa, busco compreender a presença de africanos que foram atendidos pelo hospital da instituição para chegar mais perto de quem eram e como viviam. Os dados revelam, além de nomes, idades, condição, estado civil, profissão, cor e naturalidade, as moléstias que acometiam os pacientes, a data da entrada, a enfermaria para onde eram levados e a data da saída - ou, se fosse o caso, do óbito. O texto passa também pelas concepções médicas da época sobre as doenças dos africanos, bem como as condições de funcionamento da própria instituição, relacionando com parte da vasta bibliografia existente sobre o tema da saúde dos escravos. O artigo é concluído com a narrativa da história de um africano, especulando sobre as possibilidades e caminhos que poderia ter seguido - e que eram comuns à maioria dos africanos - ao longo de sua vida.
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