“…Chegou-se ao consenso, nesse encontro, de que as pesquisas no campo da engenharia genética deveriam continuar, em função das amplas possibilidades da sua aplicação, porém, deveriam ser buscados mecanismos para se estabelecer barreiras físicas e biológicas de segurança para os pesquisadores envolvidos e o ambiente externo.Atualmente as incertezas em relação aos riscos gerados em vários processos da moderna biotecnologia ainda continuam, por exemplo, àqueles vinculados aos alimentos transgênicos, ou seja, os alimentos produzidos com insumos vegetais (plantas transgênicas, como soja, milho, e muitos outros). Esses alimentos estão sendo consumidos pela humanidade desde 1994, quando o primeiro alimento contendo organismos geneticamente modificados, desenvolvido pela empresa Calgene, chegou aos supermercados no EUA: um tomate que possuía um gene que retardava seu amadurecimento(AZEVEDO et al, 2000). Até o momento não houve evidências de agravos à saúde humana e/ou ambiental, mas, também não há evidências de que eles não sejam capazes de provocá-los.Outro foco do artigo, a nanotecnologia, é o estudo, desenho, criação, síntese, manipulação, aplicação e exploração de materiais, aparelhos e sistemas funcionais através do controle da matéria na nano escala (nanômetros)ver escala a seguir: Para se ter uma ideia desta escala, um fio de cabelo humano está entre 10.000 a 100.000nm, as hemácias, que são as células vermelhas do sangue, medem cerca de 10 micra (micra é o plural de mícron) ou 10.000nm, os vírus normalmente têm dimensão máxima de 10nm a 100nm e uma molécula de ácido desoxirribonucleico (DNA) tem diâmetro de cerca de 2nm(HOHENDORFF, 2018, p.6).…”