2008
DOI: 10.1590/s0104-44782008000200013
|View full text |Cite
|
Sign up to set email alerts
|

De FHC a Lula: a militarização da Agência Brasileira de Inteligência

Abstract: Uma das tarefas políticas mais difíceis é controlar os serviços de inteligência; há uma inerente tensão entre democracia e tais serviços. Em uma democracia, a transparência sobre dados públicos e discussões sobre eles são valorizados; já a atividade de inteligência demanda sigilo. Se isso é árduo em democracias sólidas, é ainda mais em frágeis democracias como a brasileira. Nelas, quando decisões do poder civil porventura desagradam os militares, surgem pressões antidemocráticas que muitas vezes são negadas, m… Show more

Help me understand this report

Search citation statements

Order By: Relevance

Paper Sections

Select...
2
1
1
1

Citation Types

0
2
0
4

Year Published

2019
2019
2024
2024

Publication Types

Select...
6

Relationship

0
6

Authors

Journals

citations
Cited by 10 publications
(6 citation statements)
references
References 4 publications
0
2
0
4
Order By: Relevance
“…El mandatario 4 Un mes después de la creación de la ABIN, el exmandatario Fernando Henrique Cardoso decidió que la Agencia saliera de la órbita inmediata de la Presidencia y pasara a estar subordinada al GSI, cuyo ministro principal, el general Alberto Cardoso, era un oficial activo del Ejército. En la práctica, Cardoso era quien decidía si una investigación y/o denuncia llegaba o no a la Presidencia (Zaverucha, 2008).…”
Section: Los Debates En Brasilunclassified
“…El mandatario 4 Un mes después de la creación de la ABIN, el exmandatario Fernando Henrique Cardoso decidió que la Agencia saliera de la órbita inmediata de la Presidencia y pasara a estar subordinada al GSI, cuyo ministro principal, el general Alberto Cardoso, era un oficial activo del Ejército. En la práctica, Cardoso era quien decidía si una investigación y/o denuncia llegaba o no a la Presidencia (Zaverucha, 2008).…”
Section: Los Debates En Brasilunclassified
“…Primeiro, quanto às permanências na lógica de controle social, na medida em que os constituintes optaram pela distinção entre crime comum e crime político e mantiveram, assim, intocável o modelo de controle policial e penal (SILVA, 2020). Segundo, quanto às permanências institucionais, pois as medidas de desmonte tardariam sobremaneira, ao menos até a criação do Ministério da Defesa e da Agência Brasileira de Inteligência, ou até além no que se refere à organização das forças armadas (ZAVERUCHA, 2008).…”
Section: Conclusõesunclassified
“…inquisitorial de justiça, Brasil é exemplo! (Huggins et al, 2006;Zaverucha, 2008). Ver ainda: "Novo comandante do Exército reclama de 'preconceito' contra tortura", 2018.…”
Section: Quando O Estado De Exceção Se Torna Permanenteunclassified