RESUMODoenças cardiovasculares (DCV) são as principais causas de morte no Brasil, influenciadas por vários fatores de riscos como a obesidade, hipertensão arterial (HA), diabetes mellitus, dislipidemia, sedentarismo, dentre outros. Portanto, o trabalho teve como objetivo analisar os fatores de risco presentes em indivíduos participantes do setor de reabilitação cardíaca do Centro de Estudos e Atendimento em Fisioterapia e Reabilitação (CEAFiR). Para isso, foi aplicado um questionário para identificação e anamnese, mensurados pressão arterial, peso e altura para obtenção do IMC, e a taxa de glicose. Diante disto, verificou-se que 56% dos indivíduos apresentaram histórico familiar de DCV, 81% apresentam HA, 72,2% encontraram-se obesos e com sobrepeso, 35,2% apresentaram glicemia de jejum alterada e 5,8% encontraram-se com colesterol total e triglicérides alterado. Conclui-se que há alta prevalência de FR no grupo avaliado, ressaltando a grande importância de programas de prevenção para DCV e orientações quanto a mudanças no estilo de vida. Palavras-chave: hipertensão arterial, obesidade, fatores de risco, doenças cardiovasculares, prevenção e controle
INTRODUÇÃOAs doenças cardiovasculares (DCV) são uma das principais causas de morte no Brasil, correspondendo a 30% dos óbitos nas diversas faixas etárias, além de representarem as principais causas de permanência hospitalar prolongada e serem responsáveis pela principal alocação de recursos públicos em hospitalizações 1,2 . São influenciadas por um conjunto de fatores de risco (FR), sendo alguns considerados não modificáveis como a idade e o histórico familiar, e outros modificáveis mediante alterações no estilo de vida como a hipertensão arterial (HA), diabetes mellitus (DM), dislipidemia, obesidade, sedentarismo, estresse, tabagismo e etilismo 3 .A HA é considerada um problema de saúde pública por sua magnitude, risco e dificuldades no controle. É uma afecção comum, assintomática, prontamente detectável, em geral de fácil tratamento e que costuma gerar complicações letais quando não tratada. Apresenta custos médicos e socioeconômicos elevados, decorrentes principalmente das suas complicações, como: