Destas, a mais temida é a infecção fulminante após a esplenectomia 2 que é provocada por diferentes bactérias 3 . As complicações infecciosas, após a retirada do baço, foram também observadas em animais de experimentação 4 . Além dessas complicações, têm sido relatadas, após esplenectomia, alterações no metabolismo lipídico tanto em seres humanos 5,6 quanto em animais de experimentação [7][8][9][10][11][12][13] . Por essas razões têm sido valorizadas as operações conservadoras sobre o baço. Destas, os autoimplantes esplênicos são os mais controvertidos sob o ponto de vista funcional e cumprem parcialmente a função do baço no metabolismo lipídico
12. Os autoimplantes passam a ter função mais eficaz após a 16ª semana da cirurgia 14 . Por esse motivo seria interessante utilizar um método para melhorar a função dos autoimplantes esplênicos na tentativa de evitar complicações, inclusive o óbito.A oxigenoterapia hiperbárica (OHB) é um méto-do terapêutico no qual o indivíduo é submetido à inalação intermitente em um ambiente com 100% de Oxigênio (O 2 ) a uma pressão maior que a atmosférica, no interior de uma câmara hiperbárica. O efeito primário da OHB consiste em aumentar a pressão parcial de oxigênio (PO 2 ) no plasma. Essa modalidade terapêutica tem sido utilizada no tratamento de várias doenças. No Brasil, a Resolução CFM 1457/95 do Conselho Federal de Medicina 15 regulamentou seu uso nos seguintes casos: embolias gasosas, doença descompressiva, embolias traumáticas pelo ar, envenenamento por monóxido de carbono ou inalação de fumaça, envenenamento por cianeto ou derivados cianídricos, gangrena gasosa, doença de Fournier, celulites, fasciites, miosites, isquemias agudas traumáticas, vasculites agudas,