“…Assim, a residência médica, devido a seus fatores de risco -carga de trabalho intensa, privação do sono, doentes graves, isolamento social, preocupações financeiras, falta de condições de trabalho/aprendizagem adequadas -, acaba por se tornar altamente favorável ao desenvolvimento de burnout. E o próprio burnout, além de outros fatores, como a vida social e privada da pessoa, pode contribuir para a incidência aumentada de pensamentos suicidas e de tentativas de suicídio 2,[4][5] . Basicamente, há três tipos de estresse na residência mé-dica: estresse profissional, decorrente do papel do médico na sociedade; estresse situacional, que depende basicamente das condições em que se desenvolve a residência médica e suas consequências, como privação do sono e fadiga; e estresse pessoal, que está vinculado a características individuais e situações pessoais, como sexo, características da personalidade e vulnerabilidades psicológicas 4 .…”