Minorias sexuais compreendem indivíduos que, em virtude de sua orientação sexual, identidade de gênero e/ou comportamento especí co, contrariam os padrões heterossexistas. O movimento de Lésbica, Gay, Bissexuais, Transexuais, Queer, Intersexo, Assexual (LGBTQIA+) surgiu na década de 1970, fomentado pelas discussões de gênero e orientação sexual levantadas pelos movimentos feministas que já ganhavam força há alguns anos (1) .O gênero é um elemento dentro das relações sociais que representa uma forma de determinação de poder baseada apenas na constituição biológica e anatômica do ser humano. Já a orientação sexual é moldada pela sociedade dentro de diferentes contextos históricos, sociais ou culturais, é volátil, inconstante e nem sempre facilmente assumida. Tal identidade determina a orientação sexual, de nida como atração afetiva e/ou sexual que uma pessoa tem pela outra (2) .A expressão da heterossexualidade, entendida como a reprodução de práticas e códigos heterossexuais sustentadas pelo casamento monogâmico entre um homem e uma mulher, é aceita como normativa. Assim, qualquer outra orientação sexual ou afetiva é julgada como anormal ou antinatural (2)(3) .Historicamente, o segmento LGBTQIA+ tem sido