“…No tempo e no espaço da juventude, misturam-se, portanto, o real, o fantasioso, o imaginário, num quadro em que a menina Sophia e a poesia de Manuel Bandeira se irmanam, respiram a mesma ternura, igualam-se na saúde, no vigor e na liberdade. (FERRAZ, 2001) Enfim, para finalizar nossa análise de "Manuel Bandeira", assinalamos uma das particularidades estilísticas próprias de Sophia: o "espanto" vem repetido duas vezes (da mesma forma como o "silêncio", ou a menção às "três mulheres do sabonete Araxá"), criando assim uma moldura adicional para o assombro causado pela imagem das três mulheres, imagem essa, na verdade, irreal, mas, ao mesmo tempo, extremamente "visível" (adjetivo do próprio poema), ou viva, como bem notou Eucanãa.…”