2008
DOI: 10.1590/s0104-40362008000100005
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Limites e possibilidades de uma ação educativa na redução da vulnerabilidade à violência e à homofobia

Abstract: Este artigo se propõe a analisar os limites e as possibilidades de uma ação educativa na redução da vulnerabilidade à violência e à homofobia. Esta ação tem sido financiada pelo programa "Brasil Sem Homofobia", do Ministério da Saúde, e apoiada pelo Ministério da Educação. O objetivo dessa pesquisa foi entender o que os/as professores/as perceberam como dificuldades e problemas relativos a questões vinculadas à sexualidade e à homofobia, que os motivaram a buscar a capacitação no curso e que efeitos essa forma… Show more

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“…Dessa forma, a relação escola-família deve, no lugar de constituir uma parceria de exacerbação da opressão, possibilitar a tolerância, a compreensão, a valorização da diversidade e o respeito, tendo em vista que somos seres que temos valores culturais, crenças e maneiras de pensar que são nos passados em primeira instância pelo meio familiar, torna-se importante que a escola e a família sejam aliadas na transformação de tantos ambientes escolares opressores, preconceituosos, discriminatórios e em muitas vezes de grande violência. Outra faceta importante de ser destacada é que o estudo referente ao tema da sexualidade e diversidade sexual no contexto da escolar precisa encontrar amparo institucional para se inserir nas salas de aulas de todos os professores (as), necessitando receber apoio não apenas da secretária de educação, mas do governo do estado, de organizações não governamentais e de órgãos públicos MEYER, 2008). Vemos dessa forma, que a integração entre essas diversas esferas públicas podem também auxiliar no debate e consequentemente no processo de enfrentamento dessa dada realidade.…”
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“…Dessa forma, a relação escola-família deve, no lugar de constituir uma parceria de exacerbação da opressão, possibilitar a tolerância, a compreensão, a valorização da diversidade e o respeito, tendo em vista que somos seres que temos valores culturais, crenças e maneiras de pensar que são nos passados em primeira instância pelo meio familiar, torna-se importante que a escola e a família sejam aliadas na transformação de tantos ambientes escolares opressores, preconceituosos, discriminatórios e em muitas vezes de grande violência. Outra faceta importante de ser destacada é que o estudo referente ao tema da sexualidade e diversidade sexual no contexto da escolar precisa encontrar amparo institucional para se inserir nas salas de aulas de todos os professores (as), necessitando receber apoio não apenas da secretária de educação, mas do governo do estado, de organizações não governamentais e de órgãos públicos MEYER, 2008). Vemos dessa forma, que a integração entre essas diversas esferas públicas podem também auxiliar no debate e consequentemente no processo de enfrentamento dessa dada realidade.…”
Section: Introductionunclassified
“…A legislação atual o permite apenas em circunstâncias de risco para a vida da mulher grávida ou estupro. Em virtude dos danos à saúde da mulher causados pelo aborto clandestino, movimentos de mulheres, estudiosos da bioética, legisladores e religiosos vem discutindo o tema, Os obstáculos herdados da cultural patricarcal e heteronormativa para o livre exercício dos direitos sexuais e reprodutivos só cederam (ainda assim, apenas em parte) a duras penas, com os movimentos de mulheres (Bandeira, 2009) e, mais recentemente, de grupos de pessoas lésbicas, gays, bissexuais, travestis, transexuais e transgêneros -LGBT (Borges & Meyer, 2008), em diferentes lugares do mundo (Borrillo, 2009;Matthews & Adams, 2008). Para ilustrar a morosidade de nossa sociedade no avanço sobre a aceitação dos direitos sexuais e reprodutivos, a homossexualidade foi vista até muito recentemente pela Psicologia brasileira como doença ou desajustamento.…”
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“…Estas crenças conduzem a não concessão de direitos às mulheres e a pessoas LGBT e a práticas nocivas à saúde das pessoas, independentemente de sua orientação sexual. A rigidez nos papéis de gênero é parte dos fatores de risco para a violência pelo parceiro íntimo entre casais hetero e homossexuais (D'Oliveira et al, 2009;Schraiber, D'Oliveira, França Jr., 2008), os transtornos mentais em mulheres (Andrade, Viana & Silveira, 2006), a mortalidade precoce dos homens (Lima, Büchele & Clímaco, 2008), os assassinatos por homofobia (Borges & Meyer, 2008), a mortalidade por aborto em condições inseguras e os danos ao desenvolvimento na carreira de mulheres e homossexuais (Bandeira, 2009).…”
unclassified
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“…Uma análise da literatura brasileira e estrangeira em prevenção ao sexismo (Schwartz & lindley, 2009) e ao heterossexismo (Borges & Meyer, 2008;Matthews & adams, 2008) mostra que este último é um tema "esquecido" também pelos cientistas. Enquanto a produção em Psicologia acerca da violência contra a mulher é vasta, a produção acerca da homofobia é reveladoramente restrita.…”
unclassified