Alterações de rota na medicina - reescolhendo a especialidade médica

Abstract

Resumo Transições profissionais na Medicina são particularmente difíceis para os médicos, devido ao tempo e ao custo da formação. O objetivo deste trabalho é compreender as experiências de médicos que reescolheram a sua especialidade, investigando motivação e as implicações da mudança. O método adotado foi um estudo qualitativo com entrevistas de profissionais que mudaram de especialidade. A pesquisa mostrou que entre os motivos para a mudança de especialidade estão a insatisfação com a área, mesmo com pouco tempo de prática, o estresse do cotidiano profissional e o estilo de vida. Apesar das críticas recebidas, os entrevistados demonstraram grande satisfação com a mudança. Como estratégia individual para lidar com a insatisfação, a mudança parece positiva. Entretanto, é importante refletir sobre o risco de vazio de significações para o sujeito e as práticas médicas.

Empatia em estudantes de Medicina: análise em função do período da graduação e perfil sociodemográfico

“…O fato de a variável sociodemográfica "sexo feminino" ter sido predominante em nossa amostra também pode ter provocado um impactado positivo nos resultados deste estudo, tendo em conta que, no já consagrado contexto cultural e social, nos papéis apontados para homens e mulheres em nossa civilização, desde os primórdios, cabe às mulheres o papel "natural" de cuidar da prole e da família, o que favorece o desenvolvimento nelas de uma maior capacidade e habilidade empática para lidar com o outro e, por conseguinte, com seus pacientes. E talvez, também por isso, tenhamos um processo de feminilização da profissão demonstrado em estudos de demografia médica 9,20,21 .…”

Empathy in medical students: analysis as a function of the undergraduate period and sociodemographic profile

“…In The fact that the sociodemographic variable "female sex" was predominant in our sample may also have had a positive impact on the results of this study, considering that, according to the already established cultural and social context, the roles assigned to men and women in our civilization, since the beginning of it, women have maintained the "natural" role of caring for their offspring and family, which favors their development of a greater capacity and empathic ability to deal with others and, therefore, with their patients. And perhaps, also because of this fact, there has been a process of feminization of the profession, demonstrated in studies of medical demography 9,20,21 .…”