“…São Paulo (SP), Brasil: FACHS/NEPE/PUC-SP A trajetória do envelhecimento é influenciada por desigualdades originadas em contextos de competições e classes sociais, com repercussões mais evidentes na idade avançada, sendo um problema posto às políticas públicas, às novas gerações e à sociedade em geral (Teixeira, 2020). Visto isso, para o envelhecimento com saúde, as políticas públicas devem subsidiar abordagens integrais que alcancem melhorias nos níveis de bem-estar e autonomia, repensando os perfis de morbidade em todas as idades (Nossa, 2020) os quais demonstram a relevância da manutenção do estilo de vida saudável e funcionamento psicossocial satisfatório para a qualidade de vida e saúde entre pessoas idosas. Isso não deve se traduzir em apontamentos verticais de comportamentos mais ou menos adequados para o autocuidado no envelhecimento, atitude que pode estigmatizar pessoas idosas fragilizadas e adoecidas, culpabilizando-as por sua situação (Manna et al, 2018) e, ignorando a inserção social, sua condição de sujeito e parte da coletividade que influencia e é influenciada pelas relações do meio, em constante ressignificação do envelhecer (Teixeira, 2020).…”